Mostrando postagens com marcador mekong. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador mekong. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Mekong

A segunda maior diversidade biológica do mundo está no rio Mekong, são 1.300 espécies de peixes que alimentam 85% da população, ou, 70% da proteína consumida em sua bacia inferior no valor estimado de 17 bilhões de dólares.
A barragem de Don Sahong, a custo de 800 milhões de dólares, com capacidade de 260 megawatts, segundo a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, prevê uma queda de 9,3% na oferta de pescado a ribeirinhos, afetando cerca de 20 milhões de pessoas. Além do alto custo ambiental, risco a segurança alimentar e aumento da pobreza, supõe haver potencial do rio superestimado por investidores, ou, apenas 8% das necessidades de energia projetada a bacia do baixo Mekong.
Moral da história: a energia de 13 barragens produz 33,4 bilhões de dólares, segundo estudo da Mae Fa Universidade Luang, sendo o custo estimado de 66,2 bilhões de dólares.
Em tempo: não se trata aqui de apologia anti hidrelétricas já que é energia limpa. Uma avaliação mais criteriosa, realista, com percepção e aceitação dos danos ambientais as populações, apresentando soluções práticas de mitigação é o mínimo que deveríamos ambicionar. Depois que fez, adeus.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Nota íngreme

A construção de estradas em várzeas ou terrenos ingremes por conta de impactos sobre a pesca, agricultura e gastos na restauração da ecologia local, tem mostrado ser perda de dinheiro.
Um exemplo típico é a expansão da estrada planejada na bacia do rio Mekong afetando negativamente a qualidade da água e da pesca num total de U$ 2 bilhões/ano. O desmatamanento na província de Aceh na Indonésia custa U$ 15 milhões/ano em gastos na prevensão de cheias. 
OBS: por vezes pensamos que estamos fazendo conta de somar, mas contabilizamos  prejuízo.