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domingo, 2 de setembro de 2018

Giramundo

O deputado trabalhista inglês Frank Field, abandonou o partido por acreditar que o mesmo tornou-se pouco tolerante a algumas ideias e muito a outras como o antisemitismo, por exemplo.
Favorável ao Brexit, explica textualmente em carta sua decisão: "entristece-me que sejamos cada vez mais associados a um partido racista” e "a cultura da perversidade, do bullying e intimidação está presente no partido e nos melhores momentos, é ignorada; nos piores é tacitamente tolerada.” Além do que um dos maiores doares trabalhistas, o judeu David Garrard, os abandonou financeiramente com 1,1 milhão de euros no caixa desde 2003. No "The Guardian" disse que “as pessoas que já têm fortuna, casa e emprego podem não se preocupar com a imigração, mas os apoiantes do Partido Trabalhista nos seus redutos mais ferozes, sim, preocupam-se". Explica que dois terços do aumento da população virá da imigração ou 16 milhões de pessoas colocando sob pressão as instituições inglesas, ignorando o envelhecimento populacional que pode num futuro não distante necessitar daqueles que hoje descartam. 
Moral da Nota: a história é testemunha que o colonialismo inglês na África optou pelo apartheid, no Oriente Médio teve lado na empreitada judaica e na Índia optou pela separação religiosa; isto é história. Quanto ao antisemitismo dividido entre islãmico e judaico, na parte que toca ao estado israelense, criado com a ferida do holocausto ardendo na alma do povo judeu, Israel poderia ter dado sua contribuição ao mundo e aos judeus na diáspora construindo um estado mais justo, antinazista, mais tolerante e menos violento. 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Giramundo

A discussão na Alemanha é a implantação do transporte público gratuito no intuito de incentivar seu uso pela população. Trata-se da terra do automóvel e tal discussão é para evitar a proibição do acesso a áreas mais congestionadas. Quer dizer, se farão ou não, sucesso ou não o tempo nos dirá, mas a discussão está andando.
O mundo dá suas voltas e não faz muito tempo tivemos fortes embates pelo passe livre em São Paulo com auge no governo Haddad, que por conta de planilhas de custos, disse ser inviável. Talvez a grande diferença entre a discussão feita no Brasil e a que ocorre na Alemanha é que nossa discussão foi densamente ideológica, gratuíta sob a ótica socialista, impossível do ponto de vista capitalista. Na Alemanha, sociedade pós moderna, a questão é o direito de ir vir por conta de proibições de acessos, incentivando pessoas evoluírem ao transporte coletivo, por conta do clima e excesso de veículos. 
Moral do giramundo: Este fato é divisor de águas principalmente no Ocidente, já que discussões ideológicas necesitam carácter mais realista, coletivo, menos individualista. É preciso estar atento e forte ao desenrolar dos fatos.