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sábado, 21 de abril de 2018

Token

Token nos remete a confiança que por sua vez apresenta sob várias nuances. Na pós modernidade o termo trata-se de confiança relacionada a segurança e privacidade principalmente de cunho financeiro.
Bom lembrar que a confiança neste sentido, dá partida ao que hoje conhecemos como sistema bancário ou guarda de valores por confiança. Tal processo nos leva aos cavaleiros franceses por conta da proteção aos que peregrinavam a Terra Santa. Tais caravanas por questões de segurança, sempre levavam seus bens geralmente em forma de ouro sob risco de assalto na viagem. Como a leitura era restrita, confiavam-nos aos cavaleiros que emitiam um título de posse referente a quantidade recebida, criando assim o embrião do sistema bancário que hoje conhecemos. Daí, evoluiu para as casas bancárias, posteriormente a internet via globalização e atualmente inserido pelo termo Token.
Moral da Nota: o token é uma peça semelhante a moeda emitida na internet sob confiança, para uso por determinado grupo ou pessoa que acabou por tornar-se uma unidade de criptomoeda. Nada mais é do que o acesso ao objeto estabelecido por identidade e processo de segurança, podendo ser usado para a tomada de decisões de segurança ou armazenamento de informações de formato inviolável. Certamente um termo que deverá se popularizar com o tempo.
Em tempo: para os desatentos, lembramos que está em andamento uma revolução financeira sem evidentemente as greves ou bate bocas tradicionais mas simplesmente tecnológica. Aos que esbravejaram contra a hegemonia e monopólio do dólar, está aí a cesta de moedas proposta pelo economista neoliberal Friedrich August von Hayek, óbvio que não exatamente como imaginou mas como pensou ou concorrência entre moedas via especulação.
O que preocupa nesta toada é a lentidão dos governos diante a otimização das reações vista na internet. Não é necessário dizer que teremos que conviver com as moedas especulativas, concorrendo com o mercado acionário. Desnecessário falar do passivo ambiental gigantesco, tarefa não feita na logistica reversa, usinas de reciclagem, despoluição de rios ou reuso da água e ausência de reflorestamento, tudo por falta de grana ou capital inicial. Por que o governo não cria para serviços ambientais uma moeda digital não especulativa atrelada ao ouro sem concorrer com o monopólio do real, coisa  que nunca se interessou nestes 500 anos de vida. São serviços não executados que nenhum governo fez adequadamente, tanto que está aí por fazer não sendo elucubração messiânica e que certamente dará um novo espaço de emprego e mercado para a gigantesca mão de obra ociosa em nosso país antes que envelheça.