Registro de terras

A digitalização da propriedade da terra e processos relacionados avançam no México através de acordo entre a Medici Land Governance, subsidiária da Medici Ventures, por sua vez subsidiária da Overstock. Por meio de entendimento com o governo municipal de Tulum no estado de Quintana Roo, desenvolverá plataforma de registros de terras. Em conjunto com as partes relacionadas, a plataforma coletará dados de propriedades de imóveis emitindo certificados de titularidade de terras e procedimentos relacionados.

Posteriormente desenvolverão método de proteção e armazenamento automático de transações e atualizações de administração de terras, permitindo que sejam automaticamente registradas e que autoridades coligam dados sobre a propriedade da terra emitindo certificados de escritura. A publicação do evento na Nasdaq descreve que “sem a propriedade formal indivíduos lutam para obter acesso ao crédito e aos serviços públicos, enquanto governos são limitados na capacidade de arrecadar impostos, fazer valer direitos de propriedade e planejar expansão e inovação econômicas”.

A Medici Land Governance (MLG) foi contratada nos EUA pela Teton County em 2018, para construir um novo registro de terras usando o Open Index Protocol (OIP) e o Florincoin Blockchain. A startup possui ainda acordos com dois governos estaduais em Zâmbia e Ruanda para criar registro de propriedade baseado na Blockchain. Em Zâmbia trabalhará na revisão da propriedade da terra permitindo que proprietários rurais legitimem suas propriedades, obtendo asssim, acesso a serviços financeiros. 

Moral da Nota: a tecnologia blockchain no setor imobiliário e registro de terras tem sido adotada em várias jurisdições no mundo. O governo do estado australiano de Nova Gales do Sul (NSW), anunciou que deve concluir no verão de 2019 prova de conceito para sistema de registro de terras baseado em blockchain. Na Holanda, o Registro de Terras Nacional tem planos de testar a blockchain em dados imobiliários do país. 

Em tempo: foi estabelecida na México a 'Blockchain Association of Mexico' através de lideres do setor como ConsenSys, Biva, GBM, Bitso, Volabit Capital Lvna e Exponent Capital, visando educar cidadãos na implantação da tecnologia e suas aplicações, desenvolvendo padrões e práticas antes que a tecnologia se torne predominante.

Registro de terras

O governo colombiano apresentou um projeto piloto de registro para a Agência Nacional de Terras (ANT), visando reduzir o tempo no processo de restituição de terras, com registro de documentos em uma camada privada desenvolvida sobre o blockchain Ethereum.

Originalmente desenvolvido pelo ViveLab Bogotá da Universidade Nacional da Colômbia, coordenada pela equipe da empresa espanhola UST Global e financiada pelo Ministério das TIC e Colciências. O objetivo da proposta é descentralizar usando a cadeia de blocos, melhorar o processo tornando-o mais eficiente e menos corruptível aos documentos das propriedades, registros do proprietário e os funcionários envolvidos no processo registrados de maneira não motificável, aumentando a transparência e segurança.

Moral da nota: a coisa funcioana como um banco de dados simples em que o usuário registra seus dados com um perfil de proprietário e foto. Quando preenche os campos, a planilha digital mostra uma filmagem em tempo real onde o registro é feito minimizando a capacidade de roubo de identidade com o registro fotográfico.

Daí os dados são carrgados no blockchain do Ethereum via arquivos IPFS e cada registro produz um hash único e imutável, que pode ser rastreado via cadeia de blocos ficando disponível aos interessados.