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domingo, 18 de novembro de 2018

O sucessor do Barão

A propósito da declaração do futuro Min. Relações Exteriores do Brasil rejeitando o consenso científico sobre a mudança climática, muito comentada nos bares do Vale do Silício e nos cafés parisienses ou nas Universidades de ambos os países, vale lembrar que foi a mais de cem anos que o químico sueco Arrehnius publicou um artigo dizendo que o Co2 aumentava sua concentração na atmosfera. Na década de 1950 começaram a falar em elevação da temperatura da terra, diga-se de passagem com o Macartismo em marcha. 
Vale lembrar que lá pelos idos de 1970, quando Holywood era financiada forte pela indústria do tabaco, vivenciou um advogado americano processar as Corporações tabaqueiras, baseado em informações científicas afirmando que o cigarro era cancerígeno. Comeu o pão que o diabo amassou inclusive o de estar a serviço do Império Soviético.  
Vale ainda lembrar que lá pelos anos 1980 quando em Los Angeles, terra do cinema, quando o surgimento de três casos de homossexuais mortos por infecção oportunista por incapacidade de resposta imunológica chamada Sindrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), imediatamente o sistema capitalista ou comunista, dependendo do lado, era o causador da besta. Os médicos em contato direto com o problema pagaram o pato da demanda. 
Moral da nota: juntar mais de cem anos de pesquisa científica, um enfrentamento de décadas no convencimento da indústria de óleo e gás que seus produtos aquecem a terra e reduzir tudo a uma simples teoria conspiratória marxista, definitivamente atenta contra o esforço de milhões de homens e mulheres que dedicaram toda uma vida ao estudo da questão. Será que o Barão do Rio Branco ia gostar de saber disso?