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domingo, 13 de janeiro de 2019

Entardecer humano

Estudo realizado pela Universidade de Toronto em 3.000 adultos na faixa etária de 70 anos, analisando como níveis de proteínas cerebrais e do líquido céfalo raquidiano variavam nas estações do ano e como afetavam habilidades cognitivas, sugere que sintomas de demência no hemisfério norte se intensificam e evidenciam no inverno e primavera. A capacidade de atenção, concentração e memorização pioram no inverno e primavera, significando que nos primeiros estágios da doença, os sintomas podem ser mascarados no verão e outono tornando o diagnóstico precoce mais difícil. Buscam relacionar níveis mais altos de vitamina D no verão permanecendo acumulados em parte do outono.
Ainda relacionado ao entardecer humano, relatório da Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer, dependente da Organização Mundial de Saúde, mostra que a doença é indicador de desenvolvimento socioeconômico. A Europa registra 23% dos casos com 20% de mortes em 9% da população mundial, a América tem 21% da incidência e 14% de mortes em 13% dos habitantes do planeta e a África com 500 milhões de habitantes a mais que a Europa não chega a 6% dos casos.
Moral da Nota: Rafael Marcos-Gragera do Instituto de Oncologia da Catalunha explica que "nas sociedades mais desenvolvidas, a expectativa de vida é maior e há uma incidência maior de câncer. Nos países menos desenvolvidos, vive-se menos e morre-se mais de causas infecciosas.” Por outro lado já existem quase 44 milhões de pessoas vivas após cinco anos do diagnóstico de câncer, em muitos casos consideradas curadas. Daí considerar que a mortalidade aumenta menos que a incidência, significando queda da mortalidade nos países inserida em escandalosa desigualdade. A sobrevida de cinco anos de uma criança diagnosticada com tumor cerebral no México é de 36%, na Espanha 66% e na Suécia 80%.