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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Eólica offshore

Com vistas ao cumprimento dos compromissos no Acordo de Paris, emerge a energia eólica marítima chamada a desempenhar importante papel na transição do modelo baseado em combustíveis fósseis ao de energias renováveis ​​e eficiência energética. As tecnologias renováveis ​​na mudança de modelo focam energia eólica e solar fotovoltaica, sendo mais barato gerar um kWh utilizando painéis fotovoltaicos a custo de 3,2 a 4 cents de euro/kWh e turbinas eólicas a custo 2,6 a 5 cents de euro/kWh quando comparados ao uso de combustíveis fósseis entre 10,1 a 17 cents de euro/kWh com o ciclo combinado a gás variando entre 3,7 a 6,7 cents de euro/kWh.
Energia eólica offshore ou Eólica offshore, baseia-se no uso do vento offshore instalando no mar turbinas eólicas e extraindo energia com vantagens em relação ao vento terrestre. As velocidades do vento marinho são mais altas que em terra, aumentando a potência gerada por turbina eólica com mesmo tamanho de lâmina. O vento marítimo é menos afetado por obstáculos que em terra acarretando funcionamento da turbina marinha por número maior de horas/ano, além de requerer altura de torre menor quando comparada a turbina eólica terrestre, gerando menor impacto visual. Permite geração de eletricidade próxima do consumo e consequente sistema elétrico mais eficiente pelo fato de regiões costeiras com alta densidade populacional e pouca superfície/indivíduo viabiliza sua instalação. Os primeiros parques eólicos sem auxílio estatal foram anunciados no mar do Norte, após superação de obstáculos como corrosão acelerada pelo ambiente marinho e consequente mudança prematura de componentes. O problema da transmissão da energia gerada foi superado viabilizando linhas submarinas por corrente continua diferente da corrente alternada em terra. 
Moral da Nota: ainda é uma tecnologia cara com preços entre 7,2 e 12,6 cents de euro/kWh, se aproximando contudo ao custo das tecnologias fósseis. A redução de custos é através do aumento no tamanho das turbinas atingindo potências de 10MW, com baixa de custos na manutenção que obriga uso de navios e helicópteros, problema minimizado com sistemas duplicados. A ancoragem de turbinas em lâmina d'água de até 50 mts se faz por meio de estrutura rígida e acima desta profundidade necessita estruturas flutuantes e posteriormente amarradas ao solo. Estruturas flutuantes para turbinas eólicas já são comercializadas viabilizando a expansão da energia eólica offshore.