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sábado, 17 de fevereiro de 2018

Nota sobre o BDS

O Parlamentar norueguês Bjornar Moxnes está propondo a candidadura do Movimento BDS ao Prêmio Nobel da Paz 2018. O BDS é um Movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) ao Estado de Israel, inspirado no Apartheid, que culminou com o abandono da Segregação Racial pelos Sul Africanos. Iniciou suas atividades há 13 anos, espalhando-se pelo mundo buscando pressão econômica, política e estabelecimento de um estado Palestino. Portanto não se trata de um movimento anti-israelense mas pró-palestino, tendo como apoiadores Os Nobels Desmond Tutu e Mairead Maguire lutador pela paz na Irlanda do Norte.
Detalhe: o Movimento BDS não é hostil aos judeus, inclusive apoiado por várias organizações judaicas. Óbviamente que não é unanimidade, como exemplo um banco alemão fechou a conta de levantamento de fundos, além de conduzir campanha em defesa de Israel contra o BDS. Entre nós o movimento recebeu apoio declarado de Gil e Caetano, enquanto outros pesos pesados do meio artístico e cultural, preferiram se abster na questão de Jerusalém a Cidade Eterna.
Moral da Nota: o boicote retira apoio a Israel, empresas nacionais e internacionais, envolvidas em violações de direitos humanos palestinos e israelenses no âmbito esportivo, cultural e acadêmico. 
Em tempo: O Estado de Israel precisa aceitar que ao buscar falar em nome dos judeus do mundo não é consenso e sim de parte da comunidade judaica que vive dentro e fora dos limites de seu território. Há sim feridas abertas envolvendo todos da antiga aliança espalhados pelo mundo, necessitando serem afrontadas para um futuro justo aos pertencentes a descendência do Holocausto.