No Fórum Mundial do Café em Campinas a Cooperativa de café árabe Minasul, informou que produtores nacionais poderão usar criptomoeda para necessidades diárias apoiada por suprimento de café. A Minasul, uma das maiores cooperativas de café árabe do Brasil, com este movimento alavanca mercado em que somos o maior exportador. A stablecoin 'cafecoin' será utilizada na compra de fertilizantes, maquinário e produtos não agrícolas como carros e alimentos. O projeto de criptomoeda se insere em projeto de digitalização, incluindo possibilidade de negociação em transações por telefonia móvel. A troca de moedas por mercadoria será em mercado digital amparado pela loja de nutrientes para culturas, maquinário e demais produtos Minasul. A aquisição da criptomoeda será diante a produção atual e futura do agricultor sendo aceita até 30% da safra atual para o câmbio, 20% da próxima safra e 10% para a seguinte.
Em paralelo observa-se que stablecoins, muitas delas apoiadas em moeda fiduciária, são mais estáveis que outras moedas permitindo compras de moedas em mercado volátil. Uma das stablecoins mais populares é o Tether apoiado no dólar americano, crescendo em popularidade à medida que mais trocas ocorrem como meio de negociação perfeita. O eToro, apoiado na libra britânica, outra em grande destaque entre comerciantes na busca por estabilidade ao mercado.
Moral da Nota: a utilização de stablecoins visando remuneração e financiamento de serviços ou projetos, se insere na economia digital como meio de reduzir custos além de dispensar o registro por meio de notário. Incorporada ao ecosistema digital poderá destravar mercados estagnados de serviços de escala precária como reciclagem, economia circular, logística reversa, projetos de reflorestamento, despoluição de bacias fluviais, retirada de lixo oceânico etc. A tecnologia veio para ficar e com o passar dos dias elementos são incorporados visando ganho em escala.