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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Êxodo

Os poloneses por sua lei do silêncio foram rechaçados de forma decisiva por Israel, inclusive chamando seu embaixador em Varsóvia. Trump verdadeiro amigo de Israel limitou-se a se preocupar, mas não agiu com a força que lhe é peculiar, não chamou seu embaixador de volta, muito menos encerrou suas atividades militares no país.
Parece que os poloneses notaram a determinação americana, a ponto do presidente do país ao assinar a lei, dizer que o Estado de Israel sentia  vergonha pela vergonhosa passividade no Holocausto. O que intriga é que Israel como estado não existia nesta época, o Holocausto foi um genocídio cometido por militares alemães em nome do governo alemão, portanto alemão, óbviamente que a resposta teria que ser militar, quer dizer, o socorro aos judeus civis e indefesos militarmente teria que vir por ação militar. 
Destrinchando: as vítimas judias foram 6 milhões, 3 milhões poloneses de uma população de 3,2 milhões de judeus no pais. O restante são 1,5 milhão de crianças e 1,5 milhão de pais de família, civis, mulheres mães de família e idosos. Será que o presidente referiu-se aos civis, as crianças, as mulheres desarmadas como vítimas que padeciam de vergonhosa passividade? Certamente não porque em seu país teriam observado sinais de vergonhosa  insanidade mental. Este enigma deve ser esclarecido porque é ferida aberta. Considerando-se que seguinte a criação do estado de Israel surgiu um exército regular, ou, exatamente dois anos após o fim da II guerra, vencedor até aqui de todos embates com os muçulmanos.
Isto é dito, porque o Estado de Israel parece isolado em muitas questões, mesmo afirmando o oposto. Parece claro que os sírios, os amigos sauditas de Israel, os xiitas (iraquianos, libaneses e iranianos) e o estado de Israel concordam que caminham para a guerra. Discordam na forma, quer dizer, Israel quer uma guerra aérea, na Síria, castigando sírios, preservando judeus sob sua proteção ou habitantes do estado de Israel. Os xiitas, sauditas e sírios querem uma guerra em Israel, podendo envolver o Iraque xiita, Síria e Líbano, com batalhas urbanas e refugiados judeus, ao lado de um corpo a corpo em que cada palmo de chão seja conseguido com sangue judeu civil ou militar. Talvez fosse adequado ao estado de Israel rever suas verdadeiras amizades, porque dor de barriga não dá uma vez só.