Estudo do CBO, Congressional Budget Office, relaciona projeções de seguro saúde dos EUA entre 2024 e 2034 esclarecendo que 92,3 % dos norte americanos, ou, 316 milhões de pessoas, têm cobertura em 2024, e 7,7 %, ou, 26 milhões, não têm seguro, sendo que a parcela não segurada aumentará na próxima década, antes de se estabilizar em 8,9% em 2034, grande parte resultado do encerramento das políticas do Medicaid relacionadas à pandemia, da expiração dos subsídios disponíveis via programa Affordable Care Act, mercados de seguros de saúde e aumento na imigração desde 2022. O crescimento da população não segurada deverá ocorrer em adultos com idades entre 19 e 44 anos, sendo que a cobertura no emprego será a fonte predominante de seguro saúde e, à medida que a população envelhece, crescerão as inscrições no Medicare, após número de matrículas superior ao esperado em 2023, prevê-se que matrículas no Marketplace atinjam máximo histórico de 23 milhões de pessoas em 2025, com a CBO estimando que inscrições no Medicare aumentarão de 61 milhões em 2024 à 74 milhões em 2034, considerando o envelhecimento da população, além da previsão que inscrições no Medicare Advantage aumentarão de mais de metade dos beneficiários em 2024 à quase dois terços dos beneficiários em 2034, que estimativas do CBO aos níveis de seguro de saúde à população civil não institucionalizada com idade menor que 65 anos baseiam-se no Modelo de Simulação de Seguro de Saúde do CBO, modelo de utilidade estrutural esperada. Dados administrativos e de inquéritos recentes, projeções de setembro de 2023 do CBO, subestimaram os efeitos de inscrição das disposições de elegibilidade contínua do Medicaid e dos subsídios reforçados do Marketplace com as projeções econômicas e demográficas atualizadas, resultados que informaram projeções de cobertura do CBO, além de fornecer atualizações, a agência projetou cobertura por idade e explicou como projeções se relacionam à regras de elegibilidade à programas federais de saúde, fatores relacionados à idade, renda, mudanças demográficas e políticas previstas.
A solidão crônica pode aumentar de modo significativo o risco de AVC, acidente vascular cerebral, em idosos, conforme estudo liderado pela Harvard T.H. Escola Chan de Saúde Pública, com a autora principal e pesquisadora associada do Departamento de Ciências Sociais e Comportamentais, dizendo que “a solidão é cada vez mais considerada importante problema de saúde pública cujas descobertas destacam ainda mais o porquê disso” concluindo que “quando vivenciada de forma crônica, o estudo sugere que a solidão pode desempenhar papel importante na incidência de AVC, que já é uma das principais causas de incapacidade e mortalidade a longo prazo no mundo”. Publicado na eClinicalMedicine informa que embora pesquisas anteriores associem solidão a maior risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, poucos examinaram especificamente impacto no risco de acidente vascular cerebral, sendo que este estudo é um dos primeiros examinar a associação entre mudanças na solidão e risco de acidente vascular cerebral ao longo do tempo. Dados de 2006-2018 do Estudo de Saúde e Aposentadoria orientaram a pesquisa que avalia associação entre mudanças na solidão e incidência de AVC ao longo do tempo, entre 2006-2008, 12.161 participantes, todos adultos com 50 anos ou mais, que nunca tiveram um acidente vascular cerebral, responderam perguntas da Escala Revisada de Solidão da UCLA, dando pontuações resumidas de solidão e, 4 anos depois, 2010-2012, 8.936 participantes que permaneceram no estudo responderam novamente às mesmas perguntas em que os pesquisadores colocaram em um dos grupos conforme as pontuações nos dois momentos, isto é, consistentemente baixo, pontuação baixa na escala de solidão no início e no acompanhamento, remitente, pontuação alta no início do estudo e baixa no acompanhamento, início recente, pontuação baixa no início e alta no acompanhamento, e consistentemente alto, os que obtiveram pontuação alta tanto no início quanto no acompanhamento. Participantes cuja solidão foi medida apenas no início do estudo ocorreram 1.237 AVCs no período de acompanhamento, 2006-2018, os que forneceram 2 avaliações da solidão ao longo do tempo, 601 AVCs no período de acompanhamento, 2010-2018, sendo que os investigadores analisaram o risco de AVC de cada grupo no período de acompanhamento no contexto das experiências de solidão, controlando fatores de risco comportamentais e de saúde, incluindo isolamento social e sintomas depressivos, intimamente relacionados, mas distintos da solidão. Os resultados mostram ligação entre solidão e maior risco de AVC com a descoberta que a solidão crônica era a que mais aumentava o risco quando avaliada no início do estudo, os participantes considerados solitários tinham 25% de probabilidade maior de AVC do que os não considerados solitários, enquanto os que relataram solidão em dois momentos, no grupo consistentemente alto tiveram risco 56% AVC do que os do grupo consistentemente baixo, mesmo depois de contabilizados outros fatores de risco embora análises de base sugiram que a solidão num determinado momento se associava a risco mais elevado, já, os que experimentaram solidão remitente ou de início recente não mostraram padrão claro de risco aumentado de AVC sugerindo que o impacto da solidão no risco de AVC ocorre a longo prazo. Observam que pesquisas adicionais que examinam tanto mudanças sutis na solidão no curto prazo quanto padrões em um período de tempo mais longo ajudam lançar luz sobre a associação solidão-AVC, observando ainda necessidade de mais investigação para compreender potenciais mecanismos subjacentes e que os resultados do estudo foram limitados a adultos de meia-idade mais velhos podendo não ser generalizáveis a indivíduos mais jovens.
Moral da Nota: aprendizagem profunda mostra-se promissora no tratamento do sarcoma de tecidos moles, STSs, que representam grupo diversificado de tumores apresentando desafios diagnósticos e terapêuticos significativos e, em revisão publicada na revista Meta-Radiology, investigadores do Segundo Hospital Xiangya da Universidade Central Sul em Changsha, China, exploram aplicação potencial da DL, aprendizagem profunda, na gestão destes tumores. A revisão cobre áreas onde o aprendizado profundo impacta no processamento de dados cuja integração, incluindo imagens radiográficas e lâminas histopatológicas, aprimora o diagnóstico, sendo que modelos de aprendizagem profunda, como redes neurais convolucionais, CNNs, e redes adversárias generativas, GANs, foram desenvolvidos para melhorar análise de imagens e aumento de dados além de modelos de aprendizagem profunda usados para automatizar volumes tumorais brutos, GTVs, para radioterapia, prevendo respostas no tratamento estratificando pacientes com base no risco, por fim, a automação de sistemas diagnóstico usando algoritmos de aprendizagem profunda ajuda patologistas classificar com precisão subtipos de STS e identificar biomarcadores prognósticos. O professor Chao Tu, que liderou o estudo, enfatizou a importância de dados de alta qualidade e algoritmos otimizados dizendo que o "sucesso do aprendizado profundo em aplicações clínicas depende da qualidade dos dados de entrada e da robustez dos algoritmos e, na revisão, ressaltou necessidade de conjuntos de dados bem anotados e de refinamento contínuo dos algoritmos."