O Afeganistão usará Blockchain da Fantom para gerenciamento de registros de saúde no combate a falsificação de medicamentos, parceria entre o Ministério da Saúde Nacional e as empresas farmacêuticas Bliss GVS, Royal Star e Nabros Pharma. A startup avisou que sua blockchain Opera servirá para rastrear 80 mil unidades de quatro produtos farmacêuticos diferentes em piloto inicial, posteriormente ampliando a mais produtos ainda em 2020. O piloto rastreará ainda 50 mil unidades de desinfetante, 10 mil cremes para articulações, 10 mil omprimidos de Kofol e 10 mil cremes Dioacare para os pés. A aplicação da lei local, segundo a Fantom, apreendeu 100 toneladas de medicamentos falsificados desatualizados ou abaixo do padrão em 2017. O rastreamento dos produtos na cadeia criará trilha de auditoria imutável, garantindo inviolabilidade no movimento de suprimento.
A escalabilidade do rastreamento em blockchain e IoT chegará a US$ 300 bilhões até 2027. Neste quesito, a indústria de alimentos economizará mais de US$ 100 bilhões/ano implementando a tecnologia. Falta de transparência e responsabilidade na cadeia de suprimentos na indústria de alimentos, custa bilhões de dólares acreditando-se por exemplo que 20% das vendas globais de vinho sejam falsificadas em torno de US$ 6 bilhões. Na indústria de frutos do mar, 25/70% de pargo, salmão selvagem e bacalhau do Atlântico são misturados com espécies mais baratas ou disponíveis, sendo a segurança alimentar desafio de bilhões de dólares a ser afrontado. A IBM lidera como provedor de serviços ao lado de Walmart, Carrefour e California Giant Berry Farms.
Moral da Nota: Os produtos rastreados no piloto afegão, terão etiqueta de remessa digitalizada em cada estágio de distribuição. Ao digitalizar o rótulo surge um hash do nome do produto, número do lote, data de validade, detalhes marcados com data/hora e salvos na blockchain. Lembrando que um hash é uma função matemática não reversível que gera sequência alfanumérica sem dados, permitindo verificação se os dados fornecidos são os mesmos aos quais o hash é calculado.