No Congresso Mundial de Smart City Expo em Barcelona, o Dubai Future Council para Blockchain Dubai lançou sua política blockchain para a cidade de Dubai onde 100% das transações serão nesta tecnologia até 2020. Estabelece o plano 2019-2020 com epicentro blockchain lançando Dubai como hub global de soluções relacionadas a tecnologia, além de planejar emissão de relatórios sobre política de criptomoedas e futura estrutura tecnológica. A política blockchain envolveu consultas a setores governamentais e privados sobre questões e soluções à governança eficiente, explorando e acumulando desafios, identificando áreas de aplicação da tecnologia, considerando requisitos e opções à estrutura de política na viabilidade da aplicação. Os Recursos Fundamentais são através de plataforma e serviços de tecnologia, de rede compartilhada, suporte jurídico, arquitetura e padrões. A Governança de rede envolve propriedade intelectual, propriedade e associação, monetização, financiamento e expansão. Por fim, as operações de rede envolvem formatos e interoperabilidade de dados, segurança de nós e redes, confidencialidade de dados, comunicação, adoção, auditoria e conformidade.
Em paralelo emerge o quesito investimento e segundo a AZDNet Korea, o Ministério de Ciência e Tecnologia da Coréia do Sul planeja investir US$ 382 milhões entre 2021 e 2026 na pesquisa e desenvolvimento blockchain. O relatório foca na criação de base de economia de dados alimentada pela tecnologia blockchain, priorizando confiabilidade de contratos inteligentes, interoperabilidade entre blockchains, escalabilidade e algoritmos de consenso. Some-se a isto que a Agência coreana de Segurança na Internet, financiará em 2020 projetos blockchain de US$ 9 milhões.
Moral da Nota: por conta de investimento e consolidação de políticas visando escala da tecnologia, o Fundo Europeu de Investimento (FEI) e a Comissão Européia investiram em 2019 US$ 674 milhões em IA e blockchain concentrando no desenvolvimento e crescimento, além de pesquisa e prova de conceito, segunda região de maior investimento no mundo atrás dos EUA com US$ 1,1 bilhão e à frente da China com US$ 319 milhões. A FEI diz que parte do financiamento se dirige à etapas de pesquisa e de prova de conceito com pouco desenvolvimento e crescimento adicionais e daí conclui que "a blockchain e a 'lacuna de financiamento' da IA na Europa, representam oportunidade ao FEI apoiar novas tecnologias por meio de suas redes de capital de risco existentes e futuras."