Surge o 'passaporte' COVID blockchain à América Latina sob o patrocínio da Algorand, ALGO, facilitando transição no universo pós-pandêmico. O primeiro passaporte COVID blockchain do mundo lançado na Colômbia a partir de projeto entre a Algorand (ALGO) e Koibanx, gera experiências de usabilidade, confiáveis e simples aos pacientes, permitindo passar de certificado em papel ao digital. Denominado VitalPass foi criado para rastrear vacinação de Covid-19 blockchain garantindo segurança, rastreabilidade e transparência no processo de vacinação na América Latina. Resulta de esforço de La Casita Roja e Auna Ideas em parceria com a Clínica Cardioinfantil, pela necessidade de rastrear e confirmar cidadãos e pacientes vacinados com segurança via parceria blockchain entre Algorand e Koibax. O sistema lançado pela Clínica las Américas em Medellín, Clínica PortoAzul em Barranquilla e Fundación Cardioinfantil em Bogotá, permite vacinados nestas unidades receberem cópia digital da carteira de vacinação acessada de dispositivo conectado à internet, com validação do IPS, “Instituto Prestador de Salud”, provedor de saúde credenciado confirmado em tempo real.
No conceito inovação emergente, a Algorand, ALGO, plataforma de contratos inteligentes, torna-se blockchain carbono-negativo. A parceria com a ClimaTrade, especialista em compensação de carbono, dará espaço ao “oráculo de sustentabilidade” tornando a blockchain “carbono negativo”, sendo que a cadeia de blocos de Algorand, já neutra em carbono, tornar-se-á "a mais verde de todas". O fundador da Algorand diz que “experimenta adoção e expansão acelerada de rede. À medida que o hipercrescimento continua é crucial operar em nível de carbono negativo. O crescimento sustentável é melhor que o crescimento ”. O oráculo de sustentabilidade autentica a pegada de carbono de Algorand e bloquea a quantidade equivalente de crédito de carbono no chamado "tesouro verde", permitindo que execute o protocolo como carbono negativo. Medir o impacto global da rede descentralizada é “matizado e complexo”, daí, a união blockchain e ClimateTrade “para continuar e dobrar esforços ecologicamente corretos”. A rede da Algorand é neutra em carbono por ser em algoritmo de consenso de prova de aposta, PoS, ao contrário dos protocolos de prova de trabalho, PoW, com uso intensivo de energia por blockchains como Bitcoin e Ethereum, enquanto o PoS requer menos eletricidade e poder computacional. As redes em PoW dependem de cálculos infinitos por meio de “força bruta” em computadores poderosos, os blocos de PoS validam novos blocos permitindo usuários travar e estabelecer seus tokens utilizando-os para manter a rede.
Moral da Nota: o participante da vacinação terá endereço de e-mail com nome de usuário e o vacinador preenche o formulário com certificados emitidos no local de saúde e registrados na blockchain Algorand através de interface de usuário projetada por Koibanx. O sistema fornece documento semelhante a passaporte vinculado e com verificação de vacina na blockchain, detalhando através do código QR, sendo que a verificação da primeira dose será em amarelo no certificado e a segunda em verde.
Rapidinhas: o CryptoSlate relata ampla discussão do impacto ecológico de criptomoedas e tokens não fungíveis, NFTs, enquanto a Hitch, startup, anunciou colaboração com a artista Daniella Attfield para criar peça de arte NFT e beneficiar o clima. Segundo a Hitch, “a mineração de criptomoedas cria grande quantidade de energia e os NFTs menos, razão pela qual usar créditos de carbono para obra de arte deve ser requisito, não a exceção”. Por fim, o Square, processador de pagamentos, e o Ark Invest, gerente de ativos digitais, publicaram relatório de pesquisa argumentando que a mineração Bitcoin ajuda acelerar a adoção de instalações de energia solar e eólica.