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terça-feira, 11 de junho de 2024

Rede de Liquidação

Lançada a RSN, Rede de Liquidação Regulada, constituída pela Mastercard, Citi, JPMorgan e Visa testando soluções DLT para liquidações, combinando fundos bancários, do banco central em áreas de eficiência e respaldado pela Reserva Federal, talvez, revolução nos mercados financeiros com soluções de tecnologia de razão distribuída. O plano RSN integra dinheiro de bancos comerciais com fundos dos bancos centrais incluindo bônus do Tesouro de EUA e, para facilitar liquidações em dólares norte-americanos, o projeto testa viabilidade de ecossistema financeiro interconectado com a tecnologia DLT, curiosamente, o Centro de Inovação do Banco da Reserva Federal de Nova York respalda a iniciativa. O marco de colaboração da RSN será mais que simples associação, esforço que inclui atores como Swift, Deloitte e bancos norte-americanos como Wells Fargo e TD Bank em que cada participante traz experiência impulsionando adoção DLT no sistema financeiro. Tentativa anterior se concentrou nos pagamentos nacionais interbancários e transfronteiriços, enquanto esta nova fase conta com a participação de mais instituições financeiras e organismos associados como a Associação da Indústria de Valores Mobiliários e dos Mercados Financeiros, SIFMA, garantindo abordagem exaustiva de implantação da tecnologia, sendo que a iniciativa RSN simplifica o processo de liquidação, funde formas monetárias e valores em uma única plataforma reduzindo  risco de erros e fraudes, refutando infraestrutura financeira diante das ineficiências operacionais. Vale lembrar que, segundo a Statista, o gasto em soluções blockchain está aumentando com previsões sugerindo que alcançará US$ 19 bilhões em 2024 com os  atores financeiros envolvidos nesta tentativa, no entanto, esta fase é exploratória e não garante passo à implantação comercial.

Nesta discussão, o Cofundador do Tether avalia que a tokenização do dinheiro é a “maior inovação”, considerando que Stablecoins como Tether não oferecem resultados de interesse neste momento, mas com o token fiduciário, poderia ser possível algum dia. Na conferência  FT Crypto and Digital Assets Summit, o cofundador da stablecoin Tether e da exchange descentralizada WAX, defendeu a crença de que é provável que economias globais tenham transição ao dinheiro tokenizado nos próximos 10 anos celebrando a tecnologia, já que, tokenização de moedas fiduciárias como o dólar norte-americano é a maior inovação desde a invenção do dinheiro fiduciário permitindo novos mecanismos nas finanças globais nos próximos anos. Afirmou que "em algum momento, poderia acontecer, pois as pessoas estão satisfeitas com a tokenização de seus dólares que a ideia de renunciar a interesses neles não foi realmente problema convincente”, continuou dizendo que, havia “bilhões” em contas bancárias nos EUA e, segundo o executivo, as pessoas preferem contas porque valorizam a ideia dos serviços bancários. Mencionou que muitas ideias surgiram da paixão pelos videogames e “no final dos anos 90 o conceito de objetos no jogo se transformou em algo importante”, acrescentando que muitos queriam comerciar com esses objetos em sistema real sinalizando que foi um dos primeiros investidores institucionais no PayPal.

Moral da nota: a integração de stablecoins na rede Bitcoin é chave tecnológica da Lightning Labs como avanço na blockchain, representando passo crucial à diversificação e estabilização no uso das criptomoedas, anuncio, da CEO da Lightning Labs na conferência Cripto y Activos Digitales em Londres, evento organizado pela FT Live. O Protocolo Taproot Assets é ferramenta que a Lightning Labs utiliza para facilitar a integração, revelando que desenvolvedores registraram progresso considerável, até mesmo demonstrando a primeira transação de um ativo no Lightning cujo objetivo principal é permitir transações de cripto dólares e stablecoins na blockchain do Bitcoin. Esclarece que segurança e descentralização são características que fazem da rede Bitcoin plataforma ideal para preservar esses ativos digitais e, tradicionalmente, stablecoins foram geridas em outras blockchains que enfrentaram problemas como altas tarifas e complicações operacionais e, durante a intervenção, abordou a importância do Bitcoin e stablecoins como reserva de valor, discussão relevante especialmente em países com inflação e desvalorização monetária e, desde o início da pandemia, a adoção de stablecoins foi experimentada em mercados emergentes. Os principais operadores de stablecoins, Tether, USDT,  e Circle, USDC, representam mais benefícios do Tesouro de EUA em países como Alemanha e Coréia do Sul apesar de usuários finais não ganharem interesse em mantê-las, no entanto, em contextos de hiperinflação ou economias instáveis, a escolha de stablecoin é fundamental à necessidade de valor confiável. Com o crescimento do mercado de stablecoins, argumentou necessidade de desenvolver infraestrutura que permita emissão de stablecoins e ativos do mundo real na blockchain do Bitcoin, razão por trás do desenvolvimento do seu protocolo, explicando que instituições financeiras poderiam emitir ativos respaldados por ouro, stablecoins ou outros ativos garantidos por moeda fiduciária em Bitcoin e realizar transações através do Rede Lightning, ressaltando eficiência de custos do sistema comparado aos sistemas financeiros tradicionais e outras blockchains, por exemplo, enquanto tarifas Visa nos EUA podem alcançar 3%, tarifas em transações com stablecoins na Lightning podem ser mais baixas permitindo transações globais com tarifas menores que as redes tradicionais.