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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Micropagamentos

Por definição micropagamentos são transações com valores menores que determinado limite, quer dizer, abaixo desse limite a taxa de transação torna-se parte do valor total da transação e, em consequência, não econômica. Os micropagamentos referem-se à transações digitais de bens intangíveis sendo que custo adicional de manuseio e envio pode significar aumento de cem vezes no valor da transação original, tornando-a irrelevante à empresas de cartão de crédito por exemplo, que oferecem planos à taxas que cobram incluindo quantia única por transação e porcentagem sobre ela.

Neste contexto, a alternativa Blockchain oferece solução aos micropagamentos, fornecendo infraestrutura à pagamentos digitais rápidos e, mais importante, a unidade de pagamento mínimo de Bitcoin e Ether por ecemplo é muito pequena, daí, carteiras criptografadas são incorporadas a qualquer dispositivo digital, seja  telefone celular, laptop ou dispositivo IoT, com taxas variando em redes e ocasiões e protocolos chegando a frações de centavo. Consequente à criptografia assimétrica blockchain o pagador expõe apenas seu endereço público ao pagar, não fornece informação para hackear carteiras, diferente da transação com cartão de crédito que exige do pagador compartilheamento do número completo do cartão de crédito esperendo que a plataforma de pagamento esteja protegida.

Moral da Nota: a popularização das carteiras digitais e criptomoedas permite casos de uso aos micropagamentos como nos Direitos autorais, royalties e referências digitais, fornecendo mecanismo às liquidações imediatas, sem limite mínimo de valor cobrado a cada um, ao contrário das soluções atuais. Na IoT os micropagamentos blockchain na utilização automotiva por exemplo, de condições das estradas ao tráfego, o compartilhamento de dados coletados por usuários em massa e em tempo real impacta no planejamento de tráfego e manutenção. O valor agregado blockchain é o mecanismo que torna os dados anônimos e protege a privacidade do usuário, podendo funcionar em dispositivos IoT, desde medidores inteligentes a eletrodomésticos. Os micropagamentos blockchain suscitam aspectos como o dos receptores de doações que poderão abrir contas para receber fundos, permitindo doação direta, eliminando intermediários e despesas gerais com necessidade de classificação e auditoria, semelhante aos serviços online que avaliam instituições de caridade em critérios, por exemplo, Charity Navigator, Smart Giving e etc, garantindo visibilidade aos doadores. As empresas serão mais eficientes e capazes de monetizar e as comunidades serão transformadas ou retiradas da depressão econômica por assistência direta e sem intermediário. Por fim, o Banco Mundial classifica um país com renda bruta per capita inferior a US$ 1.025 como “baixa renda” significando salário diário inferior a US$ 3; dados de 2020 mostram 27 países de baixa renda dando ao conceito de micropagamentos mecanismo econonômico disruptivo.