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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Interoperabilidade chinesa

A BSN integrou seis redes públicas, incluindo Tezos, NEO, Nervos, EOS, IRISnet e Ethereum além de quatro outras cadeias públicas atribuindo nós às suas respectivas redes principais e redes de teste permitindo criação de aplicativos descentralizados, dApps, além de executar nós com recursos dos datacenters estrangeiros da Blockchain Service Network, BSN, apoiados pelo governo chinês. Desenvolvedores da Ethereum, Tezos e cadeias suportadas poderão criar e implantar soluções utilizando recursos como largura de banda e armazenamento no BSN, além da interoperabilidade incorporada no BSN envolvendo empresas e usuários chineses blockchain acessando dados financeiros domésticos da China UnionPay. A BSN dará suporte a mais de 10 redes públicas, sendo que apenas desenvolvedores Ethereum e EOS podem optar por serviços de API por meio da dFuse, empresa de middleware blockchain do Canadá.
O plano chinês é ser o único fornecedor de infraestrutura à empresas blockchain no mundo, com usuários acessando cadeias empresariais e dados financeiros da China via estrutura entre cadeias da rede e parceria com a China UnionPay. O BSN foi lançado pelo governo chinês para uso comercial, sendo que mais de 2 mil desenvolvedores testaram a rede depois de lançada para testes. Segundo o presidente da Aliança de Desenvolvimento de Redes de Serviços Blockchain, 126 nós públicos estão em execução a maioria  estacionada na China com mais oito nós que serão construídos em seis continentes, fornecendo base na qual empresas podem implantar ou integrar blockchain nos negócios. Com isso, a China espera acelerar o desenvolvimento de cidades inteligentes e da economia digital.
Moral da Nota: os seis projetos blockchain são o primeiro lote de blockchains públicos descentralizados da BSN a serem executados na rede em seus três data centers, em Paris, São Francisco e Hong Kong. Todas as seis cadeias terão nós atribuídos à sua rede principal e a rede de teste respectivamente, onde os desenvolvedores podem executar aplicativos em redes de teste e encontrar possíveis problemas, para garantir experiência sem atrito nas redes principais. As cadeias podem ser conectadas aos nós via APIs (interfaces de programação de aplicativos) nativas, sendo que desenvolvedores da Ethereum e EOS podem optar por serviços de API fornecidos por empresa de middleware blockchain dfuse de terceiros. Para Ethereum e EOS haverá nós da rede principal, nós da rede de teste e nós dfuse com sua própria infraestrutura de API especial conectada aos nós.