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sábado, 1 de agosto de 2020

Fogo, Vento e Radiação

Os incêndios na Austrália deixaram rastro de morte e destruição de 5,5 milhões de hectares, área equivalente a Dinamarca. O governo australiano canaliza 1,2 bilhão de euros na recuperação das áreas devastadas pelo fogo, distribuído nos dois anos a seguir e gerido por agência dedicada à reconstrução de casas e infraestrutura danificada. O dinheiro provém do Orçamento do Estado, independente de auxílios já aprovados e se necessário, mais aportes serão feitos caso os danos aumentem. O governo se concentra nos custos humanos e de reconstrução da vida das pessoas o mais rápido possível. Foram convocados 3 mil militares no reforço ao combate do fogo, após disponibilização de 12,5 milhões de euros para alugar quatro hidroaviões.
No entanto, pouco foi falado, mas muito recentemente no norte da Europa houve um rastro radioativo de fonte desconhecida. Níveis detectados apontados pelo Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente da Holanda indicam provável origem na direção oeste da Rússia, cujos "cálculos mostram que radionuclídeos, isótopos radioativos, "indicam possibilidade de dano a elemento combustível em usina nuclear". Finlandeses, noruegueses e suecos detectaram pequenas quantidades de isótopos radioativos em partes da Finlândia, sul da Escandinávia e Ártico. A Autoridade Sueca de Segurança Radiológica disse "não ser possível agora confirmar qual a fonte dos níveis aumentados" de radioatividade ou de onde uma nuvem, ou nuvens, com isótopos radioativos que supostamente soprou sobre o norte do país. Os sensores do monitoramento de radiação da Organização do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares, detectaram aumento de isótopos no espaço aéreo  noroeste da Europa. Por sua vez, a agência de notícias russa TASS relatou que plantas de energia nuclear no noroeste da Rússia não relataram problemas, que a fábrica de Leningrado de Kola "opera normalmente com níveis de radiação dentro da normalidade".
Moral da Nota: quanto ao fogo australiano, levou à temperaturas na casa dos 50ºC e considerado o pior do século. Em realidade aponta à alterações climáticas, sendo reconhecida a necessidade de mitigar as mudanças. Quanto aos radionuclídeos, trata-se de partículas radioativas artificiais cuja composição dos nuclídeos pode indicar danos a elemento combustível em usina nuclear", no entanto, "um local específico da fonte não pode ser identificado consequente o número limitado de medições". Quanto a questão climática, a AEA nos lembra que "mudanças climáticas acontecem agora e se tornarão mais sérias no futuro, mesmo com esforços globais eficazes para reduzir emissões de gases efeito estufa", "embora, impactos serão menos graves se os esforços na redução das emissões forem bem-sucedidos; qualquer cenário de piora nas emissões levaria à mudanças climáticas consideravelmente maiores".