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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Epidemia e Tecnologia

Consequente o aumento de infectados pelo coronavírus em Wuhan, a OMS declarou emergência de saúde global com quase 69 mil pessoas infectadas na China e em 25 países, causando 1.700 mortes e quase 11 mil pacientes em estado crítico. Surge o potencial IoT no controle de doenças infecciosas através de rede de sistemas interconectados, avanços na análise de dados, IA e conectividade, fornecendo sistema de alerta. Na região Ásia-Pacífico a China lidera adoção IoT seguida pelo Japão, prevendo gastos de US$ 254,6 bilhões em IoT até 2025. O país tem histórico de implementação IoT combinando reconhecimento facial, localização e câmeras de vigilância, rastreando e monitorando quem pode estar doente. Sensores IA ajudam quarentenas específicas e tratamento, mitigando disseminação de vírus.
No entanto o South China Morning Post, SCMP, informou escândalos relacionados a doações desde a eclosão do coronavírus, abalando a confiança em como os fundos são distribuídos por organizações de caridade apoiadas pelo Estado. Os Hospitais relataram escassez de máscaras para funcionários na linha de frente que tratam pacientes infectados, enquanto a Cruz Vermelha de Hubei se sentiu culpada e "se culpou" pelos problemas na distribuição de materiais doados. Já a TechInAsia informa que as startups chinesas Hyperchain, Hangzhou Quilan Technology e China Xiongan Group, encontraram respostas na blockchain através da plataforma de rastreamento de doações denominada Shanzong, promovendo transparência e responsabilidade no surto de coronavírus. A solução Shanzong mantém registros sobre cada doação, incluindo tipo de material, valor em dinheiro e etc, rastreadas por doadores em todos estágios confirmando o correspondente em equipamento médico necessário. Entre os beneficiários estão o Hospital Popular de Jiayu, o Hospital Popular de Tongshan e o Hospital Popular Nº 1 de Xiantao em Hubei.
Moral da Nota: o surto de coronavírus mostra às autoridades casos práticos nos quais o blockchain pode ser usado, além da cadeia de suprimentos ou melhor eficiência do governo. A epidemia impulsiona tecnologias emergentes, incluindo IA e drones, enquanto autoridades lutam para detectar e diagnosticar o vírus. O ​​Baidu e Megvii, pioneiros da IA, desenvolveram ferramentas de triagem de temperatura nas estações ferroviárias de Pequim, enquanto robôs autônomos substituem humanos na limpeza em enfermarias infectadas. As autoridades utilizam drones em regiões remotas garantindo aos cidadãos máscaras de proteção. No início do ano a Binance, maior bolsa de criptomoedas do mundo, prometeu doar US$ 1,44 milhão e material médico ao governo chinês na luta contra a doença. Em fevereiro o BTCManager informou que a AIOU, membro do ecossistema IOST (IOST), assinou acordo com a Federação Empresarial da China, a Associação de Software da China e as autoridades do governo local de Ningbo e Changsha criando informações de ajuda em DLT.