A portabilidade de dados e privacidade são pilares importantes, com blockchain exercendo papel no desenvolvimento de modos em gerenciar e compartilhar informações pessoais. Credenciais e informações de identificação desempenham papel nas interações entre indivíduos e instituições. Carteiras de habilitação, certificações profissionais, registros fiscais e de propriedade, informações de saúde e representações da identidade digital são espinha dorsal da moderna economia. Por sua vez, são verificadas, monitoradas e protegidas por intermediários de confiança governamental ou privado, no entanto, arranjos familiares, de negócios e à sociedade em geral mostram sinais de tensão. Como hacks (reconfiguração não autorizada) de organizações do setor privado, violações de dados de registros e organizações de governo, a tendência é o modelo tradicional centralizado ou de hub de provedor e verificação de dados não se sustentar no século XXI.
A medida que hacks e violações se ampliam, a dinâmica de poder entre fornecedores, detentores de credenciais e indivíduos que as utilizam modificam-se pela tendência da identidade auto-soberana (verficiação da identidade por assinatura digital) em aplicativo blockchain cruzando necessidades de mercados individuais e institucionais. A identidade auto-soberana soa como conceito abstrato, mas, significa que um indivíduo controla sua própria identidade. Na prática indivíduos ou grupos constituintes que dependem de tais credenciais, não controlam, autorizam ou têm algo a dizer sobre privacidade e disseminação de informações. O sistema de identidade auto-soberana requer infraestrutura digital escalável, distribuída e descentralizada fornecendo segurança na proteção de informações.
Moral da Nota: a Blockchain, em seus vários formatos, fornece resposta potencial ao problema e até o momento, impedido na ideia de sistema de identidade auto-soberano tornar-se realidade. Chegam ao mercado modelos blockchain permissionados e mais robustos, possibilitando aos indivíduos capacidade de gerenciamento da identidade com segurança e controle. Aplicativos de carteira em blockchain servem como locais de armazenamento à informações confidenciais, armazenando criptomoedas e criptoassets. Pelas aparências, a blockchain emerge como chave da tecnologia que viabiliza a possibilidade e nova forma de gerenciar identidade virtual. O beneficiário na mudança à identidade autossoberana é o indivíduo e não organizações emissoras ou armazenadoras de credenciais, autorizadas a compartilhar informações digitais.
Rápida: caso o cartão de crédito ou informações digitais importantes fossem mantidos pelos indivíduos e não em local centralizado, a motivação à tentativas de hacking se reorientaria aos próprios indivíduos, aqui, sistema blockchain com criptografia de dados e segurança como núcleo de valor prevenindo violações.
Arrematando: a identidade auto-soberana ou capacidade do indivíduo controlar e gerenciar sua identidade digital, não é um conceito novo. A blockchain cada vez mais transforma essa ideia em realidade com benefícios claros, quantificáveis e numerosos, como privacidade, menos ocorrências de crimes cibernéticos e potencial individual em participar da riqueza criada por sua própria identidade.