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sábado, 4 de janeiro de 2020

Clorpirifós, o mais difundido

A União Européia proibiu o clorpirifós, pesticida mais difundido no mundo e acusado de produzir lesões neurológicas. A Dow Chemical, dona da patente do clorpirifós e substituto do DDT, vendeu licenças aos concorrentes que desenvolveram variantes usadas na proteção de cem culturas diferentes em 80 países. A Agência de Proteção Ambiental americana, até aqui, não segue a UE apesar ter sido nos EUA em 2006, a detecção do Nexo de Causalidade ou dano neurológico em bebês e a sua relação com o pesticida. O clorpirifós já é proibido em 8 estados da UE, ou, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Irlanda, Letônia, Lituânia, Eslovênia, Grã-Bretanha e Suécia.
Nesta viajem na contramão, estudo publicado na revista da Associação Torácica Americana e efetuado pelo Comité Ambiental do Forum das Sociedades Respiratórias Internacionais, informa que reduções na poluição do ar produzem resultados quase imediatos na saúde. De codinome "Health Benefits of Air Pollution Reduction", mostra que uma semana da proibição de fumar na Irlanda a mortalidade caiu 13%, devido reduções nas cardiopatias isquêmicas, tromboses, condições obstrutivas pulmonares, asma, bronquites e pneumonias, além de 16% na redução da mortalidade em Utah um ano após fechamento de siderúrgica. Poluentes como Monóxido de Carbono, Óxidos Nítricos e Sulfúricos além de mortalidade, tem efeitos em dias de trabalho perdidos e prejuízos econômicos.
Moral da Nota: quanto ao clorpirifós, em fevereiro de 2020 o Comitê técnico da UE votará outra proposta da Comissão Europeia proibindo alimentos que contenham vestígios do pesticida, como parte do regulamento de 2009 relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado. Testes da Autoridade Europeia para Segurança dos Alimentos encontraram traços do pesticida em 5,5% das 76.200 amostras estudadas. A ONG Pesticides Action Network calculou o risco em cada país da UE e a Comissão Européia quer reduzir o clorpirifós nos alimentos a 0,009 mg/kg. Acima desse limite os alimentos não podem ser comercializados, incluindo os que a UE importa ou 47 milhões de toneladas de frutas e legumes em 2018 se comparadas as 37 milhões exportadas.