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sábado, 13 de março de 2021

ClimaTrade e carbono

Relato do Banking News avisa que o Banco Santander está em acordo com a Acciona através da plataforma ClimateTrade, para transferência de Certificados de Baixa Emissão compensando emissão de 145 mil toneladas de CO2, metade das emissões do banco. A transferência dos Certificados de Redução de Emissões, RCEs, são do complexo eólico de Oaxacas, México, do grupo de infraestrutura e energia e com esta operação, a Acciona auxilia o Santander atingir sua meta de neutralidade nas emissões de carbono. As RCEs utilizadas no convênio Santander/Acciona são créditos de carbono garantidos pela ONU, Organização das Nações Unidas, oferecendo possibilidade de compensar emissões de CO2 através de projetos de desenvolvimento limpo, mecanismo incluído no Protocolo de Kyoto. A ClimateTrade é plataforma de venda de direitos de emissão, utiliza blockchain dando rastreabilidade, segurança e transparência na compensação das emissões. É iniciativa blockchain à empresas e consumidores encontrarem local para compensar sua pegada de carbono e investir em produtos financeiros verdes, promovendo tecnologias e projetos disruptivos para mitigar mudanças climáticas. O complexo eólico de Oaxacas, no istmo de Tehuantepec, México, está registrado no MDL, Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, composto por três parques eólicos com 306 megawatts, MW, de potência, equivalendo o consumo de 700 mil residências mexicanas.

Ainda com a ClimaTrade no foco, Notícia dada pelo Diário Mallorca, avisa que a rede de hotéis Meliá durante o Climate Summit, anunciou que aplicará blockchain para avançar na compensação da pegada da carbono em parceira com a ClimateTrade. Segundo o noticiário, “a Meliá conta com apoio da plataforma Climatetrade, startup espanhola de referência internacional em blockchain ambiental, que permite compensação de emissões online de modo simples e direto”. No primeiro trimestre 2021, integrantes do programa MeliáRewards trocarão pontos por créditos de carbono certificados segundo padrões internacionais e os utilizarão em apoio à projetos de sua escolha, via programa que desenvolvam, protejam e conservem ecossistemas. A aplicação de tecnologias e inovação no turismo envolve com aplicação blockchain, contribuição à proteção do meio ambiente, ferramenta para avançar nos compromissos ambientais convidando clientes e indústria hoteleira continuarem esforço de proteção do ambiente.

Moral da Nota: o CEO da Climatetrade avisa que "a mudança climática afeta a todos. Ser neutro em carbono é grande passo em direção ao objetivo e a blockchain, excelente alavanca à empresas no cumprimento dos objetivos traçados”. O portal Empreendedores avisa que o eixo central do ecossistema ClimaTrade une, sem intermediários, desenvolvedores de projetos de mitigação com empresas e consumidores. Os Investidores, segundo o portal, sabem onde o dinheiro está indo com informações disponíveis para download sobre o projeto. O valor agregado é a descentralização do mercado de carbono, permitindo empresas compensarem emissões 30% mais barato, totalmente transparente, com participação de pessoas físicas antes inacessível. O Empreendedores avisa que várias startups tentaram replicar o conceito semelhante em outros mercados, citando como exemplo o DAO IPCI na Rússia e o Veridium Lab, nos EUA, mencionando que outros participantes do mercado de carbono como IHS, Markit, APX ou SouthPole, poderiam atualizar seus produtos e serviços na blockchain.