O Banco da Tailândia lançou título blockchain de capitalização do governo em parceria com a IBM, que podem ser comprados no valor máximo permitido de um único banco. Trata-se da primeira iniciativa no mundo, segundo a IBM, em que o banco tailandês vendeu US$ 1,65 bilhão em títulos neste sistema. Um dos benefícios blockchain é que os investidores desfrutarão de prazo reduzido na emissão dos títulos, antes complexo, demorando até 15 dias. A blockchain reduz o período de processamento para dois dias, com maior eficiência, menos custo de emissão e complexidade operacional. No processo do recém-lançado e simplificado, emissores, investidores, subscritores, registradores e partícipes do ecossistema desfrutam validação redundante minimizada de documentos na emissão. A parceria IBM e banco da Tailândia inclui o Public Debt Management Office, a Thailand Securities Depository Co., a Thai Bond Market Association e quatro bancos de agentes vendedores, ou, o Bangkok Bank, Krungthai Bank, Kasikorn Bank e Siam Commercial Bank que auxiliarão no desenvolvimento de infraestrutura mais eficiente.
No Canadá, o Banco Central lançou relatório sobre a viabilidade das CBDCs cuja tendência responde a persistência do Bitcoin e outras criptomoedas. Persistência essa mostrando aos bancos centrais algo com o que preocupar, já que não permitiriam criptomoeda soberana e anônima assumindo controle do mercado. Digitalizar economias através de CBDCs ocorre no momento que a Libra do Facebook se desenvolve, visto como risco pela Força-Tarefa de Ação Financeira e G7 permitir esses estábulos globais. O relatório do Banco do Canadá fala que se os bancos centrais avançarem com as CBDCs, haverá riscos se for anônima em que “uma moeda digital de banco central baseada em tokens anônimos, CBDC, representaria riscos de segurança específicos. Riscos que surgem em como os saldos são agregados e armazenados, como a CBDC é usada para transações e como várias soluções, como e-wallets, crypto trocas e bancos competem para atrair usuários.” Os usuários, segundo o relatório, poderão acumular capital rapidamente em saldos anônimos muito mais rápido que com dinheiro, presumivelmente em referência aos riscos de lavagem de dinheiro. Soluções de armazenamento podem estar em perigo pela natureza anônima das CBDCs, sedundo o banco, ou seja, pode ser difícil provar que uma identidade está vinculada a um endereço com integração adequada de conhecimento do cliente em conta de moeda digital.
Moral da Nota: a Tailândia segue na trilha DLT com o Departamento de Alfândega adotando em 2019 a plataforma blockchain TradeLens, tornando-se a segunda agência de governo utilizá-la no sudeste da Ásia. A TradeLens fornece ferramenta de rastreamento automático à fluxo de trabalho seguro, eficiente e com mais transparência.
Rasterinha: na conferência Sibos 2020 o vice-governador do Banco do Povo da China disse que o banco abriu 113.300 carteiras digitais individuais e 8.859 carteiras digitais corporativas à residentes de Shenzhen, Suzhou e Xiong'an para pilotar o yuan digital. As carteiras digitais processaram entre abril e agosto RMB 1,1 bilhão ou US$ 162 milhões em 3,1 milhões de transações digitais de yuans, tornando-se a CBDC mais usada em ambiente comercial. O yuan digital turismo deverá ser explorado em piloto nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022.