O El Mercurio do Chile, informa que o DCV considera que a blockchain "fornece segurança, confiança e rastreabilidade das informações". A subsidiária de registro do DCV, Depositário Central de Valores Mobiliários do Chile, anunciou lançamento de serviço de votação blockchain disponível aos acionistas, em assembléias ou pessoalmente em assembléias gerais. A DCV trabalhará com o NSD, Depositário Central da Rússia, o Strate, Depositário Central da África do Sul, o SIX Securities Services da Suíça e a Nasdaq dos países nórdicos e bálticos. Lançado para responder ao regulamento 435 da Comissão para o Mercado Financeiro, instrumento que regula mecanismos de participação remota de assembléias gerais, assembléias de doadores ou obrigacionistas. O regulamento promove utilização da tecnologia para resolver processos de negócios de modo não presencial, destacando que nos últimos anos houve baixa participação nesse tipo de reunião. O projeto é apoiado pela Bolsa de Santiago, responsável pela plataforma, destacando capacidade de participação de acionistas ou colaboradores que não podem acessar locais de reunião, sublinhando que a blockchain melhora a capacidade de auditar o processo.
O DCV é entidade fundamental ao mercado chileno, responsável pelo registro de transações nas bolsas de valores e mercado de balcão, operando sob especificações da SVS, Superintendência de Valores Mobiliários e Seguros, em conjunto com o Banco Central do Chile, adotando padrões internacionais com requisitos ao desenvolvimento de sistema de votação por procuração adaptado aos mercados no mundo. Focada em aplicação eletrônica de fácil adoção sem grandes alterações nos sistemas atuais, em que as Assembléias Gerais serão realizadas com rapidez e eficiência. As reuniões são programadas para estabelecer acordos entre acionistas de empresas, agilizada pela contabilidade distribuída mediante aprovação dos partícipes e seu regstro na rede. As especificações da proposta apresentada na sessão do Comitê de Operações da ISSA, International Securities Services Association, em Londres, visa integração global dos mercados nacionais, com estrutura própria, seguindo princípios estabelecidos de compatibilidade entre si.
Moral da Nota: a Caja de Valores da Argentina, empresas européias e africanas pesquisaram a solução no Grupo de Trabalho de CSD sobre Tecnologia de Contabilidade Distribuída, em conjunto com outros participantes da CSD, o NSD, Depositário Central da Rússia, os SIX, Securities Services da Suíça, a Nasdaq, dos países nórdicos e bálticos e o Strate, Depósito Central da África do Sul. Em 2019 a Bolsa de Valores do Chile e a Associação de Seguradoras estabeleceram precedentes à melhoria dos serviços com tecnologia contábil distribuída, promovendo o setor mercantil do país latino-americano.