Governos europeus buscam beneficios blockchain independente do mercado de criptoativos, com ambições de prosperar no cenário global da tecnologia, visto na semana blockchain da Eslovênia mostrando como a tecnologia e IA reforçam as ambições comunitárias no acordo verde europeu e transição digital, ao anunciar que investirá em blockchain, infraestrutura de dados e computação de alto desempenho, parte do plano de bilhões de euros para desenvolver a tecnologia nos estados membros. A relação semântica blockchain e Bitcoin esclarece que a blockchain não serve apenas para negociar criptomoedas, na verdade, o livro-razão distribuído permite processo de registro de transações e rastreamento de ativos. A tecnologia permite governos e empresas desenvolverem confiança e transparência através da verificação de dados, fundamental para construir confiança entre governos e sustentabilidade dos projetos e, apostando na tecnologia, selecionaram sete empresas para projetar e desenvolver a EBSI, próxima geração da infraestrutura européia de serviços Blockchain, com isto, alavancar a tecnologia na UE melhorando padrões de serviços transfronteiriços à governos, empresas e indivíduos.
Melhorar escalabilidade, privacidade e regulamentação são o foco da UE com a EBSI trabalhando na atualização da infraestrutura atual e blockchain permitindo que administrações públicas se protejam contra fraudes, auxiliando empresas aliviar custos administrativos e possibilitando aos cidadãos controle dos dados pessoais. Entre as sete empresas blockchain encarregadas no trabalho pelo bloco está a start-up britânica iov42, única empresa britânica escolhida pela Comissão entre gigantes como Vodafone, Deloitte e EY. A empresa difere na tecnologia de razão distribuída porque cria cadeia de provas transacionais auxiliando melhoria da segurança e rastreabilidade, com o CEO da iov42 explicando que “a filosofia é o que chamam de ‘Prova de Autoridade’ à construir rede de atributos relacionados a determinanda reclamação feita dando confiança a quem olha". Explica que "posse blockchain de permissão em todas as fases do processo, será utilizada abstração de identidade na plataforma capaz de rastrear identidade das pessoas que possuem organizações que aprovam os estágios até o fim”. A blockchain da iov42 é usada na indústria madeireira no combate ao comércio ilegal da commodity e, ao lado da ONG Preferred by Nature, iniciaram o serviço chamado Timber Chain permitindo que partes interessadas nas cadeias de fornecimento de madeira melhorem eficiência e transparência.
Moral da Nota: a start-up britânica avisa que se uma das plantações está na Malásia, por exemplo, perguntas comuns são se a plantação é legítima (?), se o governo apóia (?) e se as pessoas que trabalham na plantação são pagas de modo justo (?). O CEO da iov42 nos avisa que “tudo isso pode ser tratado no conceito de reivindicações feitas, endossadas pelo empregador ou governo ou agência de sufocamento, aprimorados por imagens de satélite e verificando se as árvores realmente estão lá”, complementando que, “com a tecnologia, constrói-se rede de atributos relacionados a reclamação feita, que na verdade, dá confiança a um terceiro que olha”. Além de confiança a empresa criou o conceito de "zonas", benéfico à UE, pois se relaciona à indústria e espaço geográfico, determinando que as regras do jogo na zona sejam consistentes aos participantes que poderia ser uma zona de regulamentação à Europa, regras específicas sobre como a Europa deseja executar regulamentos relativos a algo em particular, enquanto os EUA por exemplo, podem ter uma zona separada regida por regulamentação diferente. “A ideia conceitual de zonas é para configurar com diferentes regras, criando ponte através da qual há um conjunto de regras em torno do gatekeeper sobre os quais dados podem ser transferidos”, concluindo que, “não conhece ninguém fazendo isso e reconhecendo dificuldades entre os governos".