Algoritmos médicos são usados no espectro de saúde para diagnosticar doenças, oferecer prognósticos, monitorar pacientes e auxiliar em tarefas administrativas, como agendamento. Notícias recentes nos EUA mostram que sua utilização se insere em certo descontrole, necessitando análise acurada, não banimento, por exemplo, vítimas de traumas sexuais são rotuladas por algorítimos de pontuação de abuso de substâncias como de "alto risco", algoritmos de diagnóstico não detectam casos de sepse em mais de 100 sistemas de saúde no país e o software de suporte à decisão clínica, CDS, discrimina pacientes negros desencorajando encaminhamentos necessários à cuidados complexos, problema recurrente.
Dos 5.362 recalls de dispositivos médicos envolvendo algoritmos entre 2008–2017, 97% receberam autorização 510(k) criada para acelerar o processo de aprovação. Sob o caminho de liberação 510(k) um dispositivo médico não precisaria enviar dados de ensaios clínicos se pudesse demonstrar “equivalência substancial” em materiais, finalidade e mecanismo de ação para outro dispositivo médico que já estava no mercado. O governo George W. Bush decidiu em 2002 ampliar a definição de “equivalência substancial” incluindo dispositivos com mecanismos e designs substancialmente diferentes, caso tivessem perfis de segurança semelhantes, com isto, incentivaria a inovação, mas, com o tempo essa mudança levou à proporção maior de dispositivos inseguros e ineficazes. Para complicar, dispositivo aprovado via 510(k) poderia permanecer no mercado, mesmo que seu dispositivo predicado fosse recolhido por problemas de qualidade e segurança, levando ao fenômeno de “prédios em colapso”, onde dispositivos atualmente em uso nos hospitais são baseados em predecessores que falharam. De acordo com a lei americana atual, os algoritmos médicos são classificados como dispositivos médicos e podem ser aprovados com o processo 510(k). A diferença principal é que os algoritmos médicos são menos transparentes, mais complexos, propensos a refletir preconceitos humanos preexistentes e aptos a evoluir e falhar ao longo do tempo, comparados aos dispositivos médicos do passado. O Congresso americano excluiu certos softwares relacionados à saúde da definição de dispositivo médico na Lei de Curas do Século 21 de 2016 com alguns algoritmos médicos, como o CDS, escapando da supervisão da FDA, coisa preocupante, dada onipresença dos algoritmos na saúde quando em 2017, 90% dos hospitais nos EUA, 5.580, tinham CDS instalado. Mandatos do programa de monitoramento de medicamentos prescritos, PDMP, que exigem nos EUA consulta aos algoritmos de pontuação de abuso de substâncias antes de prescrever opioides devem incluir isenções em todos os estados, como para pacientes com câncer, visitas a hospitais de emergência e cuidados paliativos. A menos que decisões médicas levem a danos ao paciente, não devem enfrentar penalidades por usar seu próprio julgamento clínico em vez de seguir as recomendações dos algoritmos médicos. Um algoritmo pode rotular um paciente como de alto risco para abuso de drogas, mas a compreensão do médico sobre o histórico de trauma desse paciente acrescenta nuances críticas à interpretação.
Moral da Nota: um 'novo normal' na saúde pede passagem em 2023 através da telemedicina com especialista em telessaúde e monitoramento remoto de pacientes apontando ao momento atual. Em 2022 na telessaúde, o monitoramento remoto e outros cuidados virtuais começaram processo em que a tecnologia torna-se culturalmente aceita, como parte integrante da experiência do paciente, à medida que a telemedicina se populariza. Profissionais de saúde olham para 2023 na vanguarda do que vem a seguir em telessaúde e integrando a tecnologia necessária para permanecer fundamental ao sucesso futuro. Identificam-se tendências na telemedicina para 2023 como o atendimento virtual com poder de permanência em relação a capacidade de manter o ímpeto construído na pandemia, que permitiu a telessaúde passar de subutilizada à forma preferida de receber atendimento de muitos pacientes, aparentemente da noite para o dia. Conveniência e conforto que a telessaúde oferece no gerenciamento de cuidados de rotina não urgentes à saúde mental, doenças crônicas ou dor tem espaço supervisionado, restrito e fiscalizado na medicina moderna. A experiência do paciente na totalidade torna-se mais digital com hospitais, por exemplo, implementando modos de capacitar digitalmente pacientes por meio da tecnologia, como orientação, alertas personalizados e fornecimento aos pacientes de capacidade no agendar consultas, acessar registros médicos, educação do paciente, diretórios médicos por meio de aplicativos fáceis de usar. A adoção da telessaúde, aumenta a concorrência pois os sistemas de saúde enfrentavam concorrentes locais por participação de mercado, agora, na era da medicina online e atendimento distribuído, cada sistema concorre com clínicas de varejo, grandes empresas de tecnologia, startups de saúde digital e pagadores. Pacientes desejam facilidade e conexão sob demanda que a digitalização oferece e muitos desejam maior visibilidade e acesso a seu histórico de saúde online e, quem não atender esta demanda provavelmente pacientes encontrarão um provedor que atenda. A telessaúde se expande de modo que pacientes e profissionais de saúde se inserem do monitoramento remoto antes e depois da quimioterapia ao controle do diabetes e suporte ao Alzheimer, um grande trunfo à pacientes e profissionais de saúde em áreas rurais onde há disponibilidade limitada de pessoal de saúde. Embora ver um médico no consultório seja necessidade à condições e situações de emergência, a telessaúde preenche lacuna entre o paciente e o profissional, criando caminho para experimentar atendimento melhor e mais personalizado em qualquer local.