O dilema entre teoria corresponder a realidade e a relutância em aceitar suas implicações, por exemplo, a teoria sugerindo que taxas mais altas de imposto levariam reduzir horas trabalhadas, ao passo que a Europa tem taxas de imposto mais elevadas que os EUA e horas anualmente trabalhadas mais baixas levam pessoas ficarem relutantes em aceitar as implicações diretas desses eventos. A conclusão sob o argumento que a tributação seria a solução, sendo que até 1970 os impostos eram semelhantes nos EUA e na Europa, bem como, horas trabalhadas e, na década de 1990, impostos na Europa eram mais dispendiosos provocando baixa motivação, hoje persiste a lacuna que receitas fiscais americanas representam 28% do PIB comparada aos 40% na Europa o que acarretou evidências transversais e temporais com pessoas continuando relutantes aceitar implicações destes fatos. Estudo realizado na Universidade de Estocolmo examinou como trabalhadores islandeses reagiram em 1987 a isenção fiscal de um ano no imposto sobre rendimento decorrente reforma do sistema fiscal, embora com maior flexibilidade em jovens nos empregos a período parcial efetivamente trabalharam mais horas enquanto o aumento global do trabalho foi modesto. Decisões sobre horário de trabalho são tomadas a nível de empresa, em certa medida, a nível social como horários escolares que devem ser coordenados com horários de trabalho, observando que a elasticidade é maior nos trabalhadores jovens em tempo parcial que enfrentam menos problemas enquanto a relutância em aceitar implicações de determinada teoria deve levar as fontes do preconceito, no caso da teoria sugerindo que níveis mais elevados de CO2 aumentam a temperatura global pelo “efeito estufa” ou a teoria que sugere injetar dinheiro na economia causa inflação de preços, ou seja, reduz o poder de compra de uma única nota de dinheiro. Em resumo, quando a teoria sugere que algo é verdadeiro e a evidência empírica tende confirmá-la deve ocorrer o cuidado antes de rejeitar a afirmação de que algo corresponde a verdade valendo considerar que na teoria da inflação de ganho corporativo seus defensores tendem ter opiniões políticas em linha com a esquerda, ao passo que pessoas céticas em relação ao aquecimento global tendem por opiniões políticas alinhadas à direita dando pista sobre a razão pela qual tantas pessoas são céticas em relação à afirmação que impostos elevados desencorajam o efeito do trabalho, daí, a dificuldade em visualizar como impostos mais altos levariam trabalhar menos horas criando o dilema da necessidade de trabalhar mais para pagar as contas inserida no erro de não reconhecer que receitas fiscais não desaparecem, são recicladas no futuro.
Em linha com a agenda climática, o governo australiano busca construir novas instituições sendo uma das prioritárias a Autoridade à Economia Net Zero, cujas propostas de lei estão no Senado, sendo que tais Instituições podem revelar-se duradouras apesar da contestada política climática nacional com a revogação do preço do carbono introduzido em 2012, as instituições climáticas e de energia renovável criadas por governos anteriores continuam até hoje. Conseguir zero emissões é trabalho árduo e, à medida que novas indústrias de baixas emissões entram em operação enquanto as indústrias de altas emissões saem, a autoridade assumiria a liderança no alinhamento de políticas entre diferentes níveis de governo, facilitando investimento, ajudando trabalhadores dos combustíveis fósseis na transição à novos empregos e na comunicação. Relatório divulgado pela antecessora da autoridade, a Net Zero Economy Agency, sugere que a autoridade australiana deveria identificar opções de investimento verde e coordenar-se, não investir nela própria, centrar-se na descoberta e avaliação de opções industriais verdes e não apenas ajudar trabalhadores do carvão mudar de carreira, mas também comunidades vizinhas, daí, o trabalho de passar de sociedade dependente de combustíveis fósseis à sociedade de energia limpa necessita apoio. O panorama de apoio ao investimento verde na Austrália inclui a Corporação Financeira de Energia Limpa, a Agência Australiana de Energia Renovável, o Fundo de Reconstrução Nacional e o Fundo Powering the Regions bem como a agenda Future Made in Austrália e subsídios governamentais diretos e créditos fiscais levando a questionamentos em relação a criação da nova Instituição. Governos internacionais recorrem a políticas industriais verdes para apoiar emprego e crescimento bem como descarbonizar, com os EUA, UE e Japão utilizando estímulos verdes na corrida com a China que domina muitas indústrias renováveis ao passo que a Austrália, não pode competir em todos os setores e segmentos das cadeias de valor com probabilidade de prosperar na transição energética, aí, entraria a Autoridade Econômica Net Zero como agência líder para coordenar estratégias da indústria incluindo identificação das vantagens competitivas na cadeia de valor global. A Lei da Autoridade à Economia Líquida Zero baseia-se no fechamento planejado de centrais elétricas nacionais como gatilho para fornecer apoio à transição dos trabalhadores, sendo limitado aos trabalhadores das centrais elétricas a carvão e das minas de carvão fornecedoras excluindo a maioria dos trabalhadores do carvão da Austrália sendo que muitas nações criaram instituições para inaugurar a nova economia, por exemplo, a Comissão do Carvão da Alemanha, o Ministério da Transição Justa do Canadá e a Comissão Presidencial do Clima da África do Sul. A função final da Autoridade Econômica Net Zero seria, monitorizar, reportar e avaliar o progresso, essencial, dada a dimensão da transição podendo ajudar governos, empresas e comunidade compreender se as intervenções políticas funcionam ou se necessita repensar, sendo que a transparência sobre sucessos e fracassos da transição será essencial para construir e manter a confiança do público em período de mudanças em partes da economia.
Moral da Nota: a velocidade das inovações mudam a vida quotidiana sendo conhecidas como Tecnologias Exponenciais, ou, aquelas que crescem rápida e continuamente decorrente avanços em inovação e eficiência em crescimento não linear, melhorando a ritmo acelerado, duplicando capacidade ou eficiência em curtos períodos de tempo sendo este tipo de avanço com potencial de transformar indústrias, criar mercados e resolver problemas globais em escala. IA é exemplo claro de tecnologia exponencial que permite máquinas aprenderem e tomarem decisões com base em dados e em aplicativos como reconhecimento de voz, sistemas de recomendação e assistentes virtuais fazendo parte do dia a dia, enquanto IA generativa, como modelos de linguagem avançados cria conteúdo original melhora tomada de decisões de negócios e automatiza processos complexos. Blockchain cresce exponencialmente ao fornecer modo seguro e transparente de transacionar e gerenciar dados, de criptomoedas a contratos inteligentes, revolucionando a forma como lidamos com confiança e verificação digital, já, IoT, conecta dispositivos à Internet, permite coleta e compartilhamento de dados para melhorar eficiência e criar serviços, de casas inteligentes a cidades inteligentes, transformando como interagimos com o ambiente tornando tudo mais eficiente e conectado. A impressão 3D avançou permitindo fabricação de objetos tridimensionais a partir de modelos digitais, revolucionando a produção e customização de produtos, abrindo possibilidades em setores como medicina com a criação de próteses personalizadas e órgãos impressos em 3D, ao passo que, tecnologias de Realidade Aumentada, AR, e Realidade Virtual, VR, melhoram experiências do usuário de modo inovador em que AR sobrepõe informações digitais ao mundo real enquanto VR cria ambiente imersivo e ambas estão em áreas como entretenimento, educação e formação profissional. Por fim, a computação quântica é fronteira da tecnologia utilizando princípios da mecânica quântica para realizar cálculos em velocidades e níveis de complexidade impossíveis aos computadores clássicos resolvendo problemas em áreas como criptografia, simulação de materiais e otimização de processos. Tecnologias Exponenciais remodelam o mundo em ritmo sem precedentes, da IA à computação quântica, as inovações têm potencial para resolver problemas complexos e abrir oportunidades de crescimento e desenvolvimento.