O conceito da moda chama-se “agricultura produtiva”, por trás da repentina explosão DeFi, em que o cultivo produtivo significa a criação de tokens recompensando usuários que fornecem liquidez à determinado projeto. A ideia básica consiste em investir tokens no projeto, não podendo negociar ou vender esses tokens, que cada vez mais, são envolvidos no DeFi pelos altos rendimentos oferecidos na ideia de lucro rápido, levando inevitavelmente à redução do suprimento disponível para negociação; a agricultura produtiva alimenta a bolha.
Em cima disso, pesquisa realizada pela CoinGecko informa que 40% dos 'produtores agrícolas' usuários DeFi não sabem ler contratos inteligentes e avaliar riscos dos investimentos associados a eles, significando perda de investimento no futuro. O mercado de finanças descentralizadas se desenvolveu em 2020 a velocidade exponencial, sendo um dos métodos mais populares de obtenção de lucro na 'agricultura produtiva'. Pesquisando 1.347 usuários DeFi, a CoinGecko mostra que 23% dos entrevistados estiveram envolvidos na 'agricultura produtiva' nos últimos 60 dias. A capitalização total de mercado dos tokens usados na produção agrícola é de US$ 3,5 bilhões, segundo a CoinGecko, com tokens YFI, Yearn.Finance, respondendo por 25%. Já em relação a distribuição de gênero, os participantes da agricultura produtiva são na maioria homens com 90% em idades entre 30 e 59 e 6% mulheres, com 52% dos produtores rurais investindo menos de US$ 1.000. Os ativos adquiridos através da produção agrícola representam menos de 10% das carteiras de investimento em criptomoedas dos entrevistados, maior parte de seu portfólio em bitcoin e ethereum.
O portal analítico DeFiPulse informa que o valor dos ativos bloqueados em protocolos DeFi vale mais de US$ 9 bilhões, aumentando 300% a partir de julho 2020. A evolução do criptospaço se dá em novos ciclos de crescimento através da 'agricultura de rendimento'. A produção de rendimento se refere ao processo de colocar ativos em vários protocolos DeFi, obtendo melhores retornos. Os produtores de rendimento tem retornos de até 1.000% do rendimento percentual anual, APY, implementando diferentes estratégias em vários níveis de risco. O cultivo produtivo não é fácil, apenas nativos sofisticados de DeFi sabem como fazê-lo de modo lucrativo, já que requer monitoramento próximo e constantes mudanças nas estratégias. A CoinGecko seguindo na 'produção agrícola', avalia que 'produtores agrícolas' são pequeno subconjunto, 312 de 1.012, de usuários de criptomoedas que ouviram falar da 'agricultura produtiva' necessitando experiência em criptografia para participar da 'produção agrícola'.
Moral da Nota: a produção agrícola tornou-se popular depois que o protocolo DeFi da Compound lançou em sua plataforma programas de engajamento para credores e devedores além de outros protocolos DeFi como o Composto, Balancer, BAL, Yearn.Finance,YFI, Curve.Finance, CRV, e SushiSwap, SUSHI, e etc. A agricultura de rendimento é jogo aos familiarizados e confortáveis com as relações financeiras no espaço da criptografia, com protocolos DeFi existentes e novos para formar estratégias agrícolas eficazes. Para entender a diversificação do portfólio dos agricultores de rendimento, 'fazendeiros' geralmente cripto nativos experientes que mantém porção significativa de Ethereum, ETH ou 83% e Bitcoin, BTC, ou 74% no portfólio, junto com vários tokens centrados em DeFi. A pequena porção de tokens de 'cultivo de rendimento' no portfólio sugere que estão atualmente bloqueados nos pools de contrato inteligente dos respectivos protocolos que estão cultivando.
Para não passar em branco: o Hyperledger, esforço de código aberto para promover blockchain, adicionou oito organizações incluindo Chainstack, SIMBA Chain, SIX Digital Exchange, SAP SAP + 3% e Visa. Questionados sobre o que esperam para 2021 pela Hyperledger, disseram, luta por crescimento contínuo em identidade digital potencialmente com registros de vacinação e manutenção de registros digitais. A Hyperledger anunciou ainda que sete empresas, Creativehill, DeepDive Technology Group, NEC, SAP, SwissCom, Tech Mahindra e Tencent, concluíram requisitos de treinamento para se tornar Hyperledger Certified Service Providers, HCSPs elevando o número total de HCSPs para 18.