O Infomoney informou que será lançada pelo Banco Maré nova bolsa de valores no Brasil utilizando moeda digital da favela da Maré, sendo a proposta da “nova B3” apresentada para aprovação da CVM através do sandbox. A bolsa visa financiar projetos sociais e startups, sendo que a plataforma de investimentos funcionará através transações com a moeda digital, 'Palafita', aguardando aprovação pela CVM conforme o projeto, bvm:12, que preenche os requisitos exigidos pelo sandbox da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A proposta da bvm:12 democratizará o acesso de investidores e startups à bolsa de valores via moeda digital, sendo que a plataforma será sediada no Rio de Janeiro com foco em filial em Nova York, pois nos EUA até 40% dos usuários procuram investir em empresas como o Banco Maré, com produtos de cartão de débito e aplicativo. A sede da bvm:12 será próxima ao aeroporto Santos Dumont no Rio, embora ainda não aprovada pela CVM, a bolsa já possui 12 empresas que poderão ter ações listadas na plataforma do Brasil, países da África, Índia e Colômbia.
O projeto sandbox da CVM permite apresentação de propostas inovadoras no mercado financeiro, supervisionadas pela comissão, incluindo neste conceito a bvm:12. Permtirá pessoas físicas e clientes de baixa renda investir em startups que geram dividendos futuros aos investidores, criando mercado de financiamento às empresas com dificulade de financiamento e listagem na B3, a Bolsa de Valores do Brasil. A bolsa de valores expandirá o mercado de ações, controlado pela B3, sendo que a bvm:12 é voltada à listagem de projetos de impacto social e ambiental, regida por moeda própria, já que dinheiro é mais aceito pelo comércio local na favela da Maré que cartão de crédito. A B3 possui 2,8 milhões de usuários que investem em ações, saltando 50% em 18 meses, já que em 2019 possuía apenas 800 mil clientes. O Banco Maré, criado na comunidade da Maré, será responsável pela proposta e com clientela de 37 mil usuários busca soluções financeiras a população à margem da sociedade.
Moral da Nota: o Estado de São Paulo avisa que a aceleradora de fintechs Rede Celer, escala a adoção da criptomoeda social Palafita com vistas negociação comunitária e na plataforma de operações financeiras voltadas as classes C,D,E, moradores de áreas de risco, desbancarizados e comunidades. A parceria com o Banco Maré impulsionando adoção da criptomoeda social brasileira, 'Palafita', impacta na comunidade da Maré e outras comunidades permitindo escala do sistema financeiro local. O banco Maré oferece aplicativo mobile e presença física nas comunidades em parceria com comércio local, sendo que a 'Palafita' acessará maquininhas aos microempreendedores na economia digital. O suporte do Banco Maré é dado pelo consórcio de blockchain R3 Corda, na agilização da bolsa de valores e compra de ações