Arbitrum “foi projetado para escalar Ethereum oferecendo custos 10 vezes mais baixos, ao mesmo tempo que herda o modelo de segurança, constituindo Rollup da camada 2, aqui, considerando Rollup como ferramenta que compila pequenos pedaços de código em aplicativos ou bibliotecas maiores mais complexoa, usando novo formato de módulo, e, em relação a Ethereum, tem vantagens pois além de descentralizada é confiável suportando contratos inteligentes escritos em linguagem de programação familiar a desenvolvedores de criptografia, constituindo espaço para hospedar indústria DeFi, finanças descentralizadas. Vantagens do Ethereum são evidentes, no entanto, tem desvantagens, por exemplo, ser rede lenta e cara de usar e devido estrutura já que o modo dos usuários operarem em rede mais rápida e barata é optar por mudar para outra blockchain, deixando de lado certas vantagens do Ethereum e, a partir dessas condições, surgiram opções para resolver questões na camada, ou, softwares localizados na camada base da blockchain, no caso o Ethereum, para agilizar o processo, sendo que o Arbitrum é uma das soluções de escalonamento tornando local popular a usuários Ethereum concluírem transações. Nesse sentido, surgem projetos que fornecem soluções à problemas na blockchain e no mundo real como o caso da Arbitrum em que na rede Ethereum expande ampla variedade de aplicações e desde o início cresce exponencialmente, em que o token nativo, ETH, é a 2ª maior criptomoeda em capitalização de mercado levando a congestionamento perceptível e aumento de taxas, gás. Criada pela Offchain Labs levantou US$ 120 milhões em rodada de financiamento Série B em 2021 dentre principais investidores incluindo Pantera, Compound, Coinbase e, desde o surgimento, plataformas DeFi aproveitam benefícios do Arbitrum, incluindo Aave, Band Protocol, Curve, Uniswap ou Sushiswap utilizando-o para aumentar desempenho e reduzir taxas de usuários. Abritrum é barato e rápido transmitindo informações de transação ao blockchain principal do Ethereum enquanto lida com apenas 14 transações por segundo, enquanto o Arbitrum avança à 40 mil TPS, considerando que esta rede é solução às transações no Ethereum que custam vários dólares para serem concluídas enquanto no Arbitrum custam 2 centavos, vale dizer que Arbitrum suporta Ethereum Virtual Machine, EVM, significando que desenvolvedores Ethereum DeFi podem integrar aplicativos descentralizados, dapps, com o Arbitrum sem ter que fazer modificação. A rede Arbitrum emprega uma técnica de agregação de transações que registra conjuntos de transações que posteriormente são enviados ao blockchain Ethereum, mecanismo que consiste em executar transações na cadeia lateral da camada 2, mais barata e escalável que a camada 1, simplificando, usuários e contratos inteligentes que pedem ao blockchain Arbitrum que faça algo, colocando as transações na “caixa de entrada” da cadeia e a Arbitrum processa gerando um recibo de transação, o modo como a Arbitrum processa essa transação que determina seu “status em cadeia” decidida pelas transações na caixa de entrada.
No conceito de desenvolvimento, DAOs visam resolver problemas de organizações tradicionais, por exemplo, como tomar decisões sobre utilização de recursos financeiros emergindo como modelos organizacionais que competem com esquemas estabelecidos, em que um DAO, Organização Autônoma Descentralizada, é organização de pessoas e empresas, em torno de criptomoedas que se unem em objetivo comum, ou, gerenciar de modo autônomo a governança de um projeto, sendo que os DAOs operam via contratos e redes inteligentes como Bitcoin e Ethereum e, através de um DAO, busca-se eliminar hierarquias e autoridades centrais democratizando decisões através do voto e propondo modelo de organização onde decisões não são tomadas por uma elite mas por um coletivo de indivíduos e, para um DAO, a autonomia é eixo fundamental do propósito. Para funcionar, um DAO precisa de regras cujos participantes concordam e seja estabelecido mecanismo para implementar esse acordo que consiste em 3 partes, ou, um contrato inteligente, regras de consenso e um token que serve para definir o nível de participação de cada parte envolvida, no entanto, analistas argumentam que, como o Bitcoin não possui estrutura hierárquica, pode ser visto como um DAO primitivo e, na operação do Bitcoin, cada participante tanto no desenvolvimento quanto na mineração tem o mesmo status no consenso e se diferenciam a nível de participação de cada um, porém, as decisões são tomadas coletivamente por meio de discussões, no caso dos desenvolvedores, e através de protocolo automatizado oferecendo recompensas no caso dos mineradores de rede, quer dizer, os DAOs podem ser vistos como uma cooperativa onde cada membro é um acionista. Os DAOs tornaram-se relevantes no campo das criptomoedas, já que permitem pessoas e empresas tomarem decisões conjuntas sobre gestão de recursos financeiros, minimizando atritos, ou seja, evita que uma das partes tome decisões que não estão escritas no acordo automatizado, considerando que em um DAO votam diretamente nas ações que a organização executa, sendo que em projetos como o Cardano permitem que acionistas tomem decisões sobre a emissão de moedas ou sistemas de recompensa pela participação e segurança de sistemas de troca de dinheiro e, em outros projetos como MakerDAO e Aave, focados em empréstimos, gerenciam aspectos da operação como taxas de juros por meio desse modelo de investimento e governança. O conceito de DAO, Organização Autônoma Descentralizada, foi proposto Werner Dilger em 1997, porém, a ideia ganharia relevância com o surgimento do Bitcoin pois este sistema fornece segurança à modelo de gestão descentralizado e, mais tarde, a popularidade dos DAOs cresceu com o lançamento do Ethereum e do The DAO em 2016, o primeiro deles, sendo que operam através de acordos automatizados, entidades, alimentadas pela tecnologia Bitcoin e contratos inteligentes, gerando recursos de forma colaborativa, sendo que redes Blockchain fornecem segurança, transparência e auditabilidade das transações relacionadas ao DAO enquanto contratos inteligentes definem e implementam regras que permitem as organizações atingir o objetivo.
Moral da Nota: qualquer sistema de criptomoeda que possua governança descentralizada pode ser chamado de DAO, se o funcionamento for baseado em crowdfunding como o caso da Cardano, rede de criptomoeda de código aberto projetada para alimentar aplicativos descentralizados com sistema de governança que permite investidores decidir sobre a tesouraria do projeto, por outro lado o MakerDAO é DAO baseado em Ethereum visando criar e manter moeda estável chamada DAI, cuja principal característica é vinculação ao dólar americano, além disso, possui token chamado MRK específico à governança do projeto, já, a Uniswap é plataforma de troca descentralizada, DEX, que permite usuários trocar cripto, sem necessidade de intermediários funcionando via sistema de liquidez automatizado onde usuários contribuem com recursos para criar pools de liquidez. O Aave é plataforma de finanças descentralizadas, DeFi, baseada em Ethereum que permite usuários emprestar, pedir emprestado e ganhar juros sobre criptomoedas, funcionando por meio de contratos inteligentes e pool de liquidez alimentado pelos depósitos dos investidores, enquanto Dash é criptomoeda de código aberto que oferece pagamentos instantâneos de pessoa à pessoa e transações privadas, neste projeto, os MasterNodes responsáveis pela validação e segurança da rede são usuários com mais de 1.000 DASH no currículo, considerando que o Dash perdeu posições entre as criptomoedas mais importantes e, ao mesmo tempo, adquiriu popularidade.