Caso estudássemos as duas ciências em conjunto, certamente viria à tona o fato da matemática ser um fim em si e a geopolítica um meio em si. Com o advento do bitcoin o mercado acionário tradicional e as moedas fiduciárias viram sua estabilidade em cheque por conta de um ativo emergente, mais lucrativo, livre de amarras dominantes, por fim, um inimigo a ser vencido. Teve declarada sua morte em várias ocasiões, proibido em vários países, com alertas por todos os lados na tentativa de silenciá-lo, mas o que se viu até o momento foi sua sobrevivência com adesão de parte majoritária do mercado acionário, bancos centrais e legisladores aprendendo a conviver por conta da robustez e força, apesar da volatilidade. Partindo do fato que o bitcoin é comprado nos países em suas moedas locais e puxado pela moeda majoritária, o dólar, deveríamos tentar agrupar matematicamente a relação entre bitcoin e moeda local em equação muito conhecida dos alunos do curso secundário. Partindo do princípio que uma fração envolve relação matemática entre numerador e denominador, diremos que quanto maior o numerador maior a relação entre eles e portanto menor a força do denominador e quanto menor a relação entre numerador e denominador, maior a força deste numa fração comum. Transpondo à relação bitcoin e moeda local, diremos que considerando a cotação bitcoin em determinado dia e sua relação com a moeda fiduciária local, poderíamos agrupar por força monetária, matematicamente a relação entre bitcoin / moeda fiduciária enquadrando que quanto maior o denominador maior sua força e consequente força da moeda local e o contrário, quanto maior a relação entre bitcoin e moeda fiduciária mais fraca é a moeda local.
Considerando estes conceitos, agruparíamos a relação do bitcoin cotado em dólar com as moedas locais e teríamos algumas ideias interessantes. Num mesmo grupo seriam agrupados btc/dólar canadense, btc/ dólar australiano, btc / dólar americano, btc / euro, e btc / libra esterlina girando na casa 5 dígitos ou US$ 65 000. Quer dizer, a relação entre o numerador da fração e o denominador mostra que a menor relação é entre btc / libra e a maior neste grupo é btc /dólar australiano. Quer dizer, a moeda mais forte neste grupo é a libra esterlina e a mais fraca o dólar australiano. Seguindo este conceito, num grupo avaliado pela relação numerador e denominador, a relação btc / peso mexicano, se agrupa a relação entre btc/ rúpia indiana, btc/ rublo e btc /baht tailandês, btc/uyu, Uruguai. Quer dizer, a mais forte seria o peso mexicano e a mais fraca, bem próximo, seria o rublo. Na mesma linha matemática, a relação btc/yuan, btc /sar, Arábia Aaudita, btc /hkd, Hong Kong, btc/ bob, Bolívia, e Btc /Brl, real, sendo neste grupo o mais forte os sauditas e o mais fraco Hong Kong, no entanto, todos muito próximos entre si. Olhando simetrias matemáticas no Mercosul, diremos que chilenos e argentinos são simétricos, colombianos e paraguaios idem.
Moral da Nota: sob o ponto de vista matemático diremos que é fácil entender porque os ingleses não aderiam ao euro e posteriormente saíram da União, pois negociar com a Europa em euro, com a libra mais forte, não era jogo pra eles. O Comércio entre EUA e Canadá sob o ponto de vista monetário é equilibrado, ruim ao México. A relação monetária entre sauditas e chineses fora do dólar é equilibrada aos dois, o mesmo entre indianos e russos, aqui um detalhe, com a exigência russa de negociar com indianos em rublos e rupias, a importação de petróleo pelos indianos bateu recordes, óbvio, comparam em rublos e venderam no spot em dólar, negócio da China, rechaçado pelos russos. Sob o ponto de vista matemático a relação Bolívia e China é equilibrada, porque compram em moeda chinesa e vendem em moeda boliviana, salvo golpe baixo como dumping, tem futuro. Difícil compreender matematicamente, argentinos e chilenos de costas, enquanto colombianos e paraguaios deveriam bater uma bolinha, por exemplo, no mercado da droga caso a cocaína fosse vendida em moeda local, óbvio que a Colômbia teria prevalência sobre a Bolívia por existir maior desiquilíbrio entre a moeda colombiana e demais latino americanas, afinal 50 anos de guerra contam. Por fim, o Uruguai erra brigar com Luis Inácio por querer voar com chineses, deveriam voar com russos, indianos, mexicanos, mas chineses não e, por falar em Luis Inácio, nossa relação com os chineses seria legal se não tivesse o dumping pois as moedas são parelhas, valendo considerar que trocar fábrica americana por chinesa implica em royalties em Yuan, o que deverá forçar o preço no mercado automobilístico para baixo, salvo algum por fora. Aqui, outra questão do finado governo anterior a Luis Inácio, o presidente anterior engrossou com a rapaziada e saiu atirando pra tudo que é lado, resultado, atirou no que viu e acertou o que não viu, comprou óleo diesel e fertilizante dos russos e, se foi em moeda local, jogo.
Em tempo: Zema, o que tá quebrando a industria leiteira mineira é alguém que está comprando no Paraguai, Bolívia, Argentina e Uruguai, óbvio, pela ordem a moeda mais fraca é a do Paraguai, seguida por Argentina, Uruguai e a mais forte neste jogo é a Bolívia que é parelha com o real, conclusão matematica, o leite que está quebrando a industria mineira deve vir quase de graça do Paraguai, depois pela ordem Argentina e Uruguai. A solução é colocar os preços daqui compatíveis com os preços em Guarany, senão quebra.