terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Pesquisa

Executivos do Brasil, 83% dos entrevistados, declaram que criptomoedas, Drex, tokens RWA e ativos digitais, vão mudar o país, visto na pesquisa setorial sobre “Adoção, Uso e Informações relacionados a Blockchain, Criptomoedas, Tokens e DREX”, encomendada pelo MID, Movimento Inovação Digital, associação das plataformas digitais em atuação no Brasil, conduzido pela PwC Brasil, revelando que essas tecnologias chamadas de "ativos digitais" terão impacto disruptivo nos respectivos setores e, apesar dessa percepção, 59% aguardam desenvolvimentos adicionais no setor, enquanto 3 em cada 10 avançam na adoção das inovações. A pesquisa  tem como objetivo avaliar entendimento dos executivos em relação a soluções emergentes, destacando lacuna entre reconhecimento disruptivo e implementação das tecnologias e, de acordo com o líder do Comitê de Meios de Pagamentos do MID, "por serem temas novos, ganham espaço nas corporações e o estudo revela dados que auxiliam tomada de decisões dos empresários e desafios que trazem blockchain, criptomoedas, tokens e DREX". O estudo realizado em 48 empresas de diferentes setores, avalia entendimento das soluções blockchain, tokens, DREX e cripto, apontando que 50% dos pesquisados possuem conhecimento razoável das tecnologias através de informações de mercado, sem utilização prática, além disso, a inovação DREX foi registrada como tema menos dominado com 59% mostrando que não estão bem-informados ou não conhecem a solução do Banco Central e, em relação aos benefícios que blockchain, criptomoedas, tokens e DREX trazem às empresas, metade dos rpesquisados entende que existem vantagens dos temas ao negócio, porém não possuem clareza de como capturar e aplicar a tecnologia, sendo que 42% aguardam maturação do setor para intensificar avanços tecnológicos envolvendo os 4 temas. Dados da pesquisa sobre a visão dos riscos indicam que a questão regulatória é a maior preocupação dos entrevistados, sendo o principal aspecto indicado na adoção das soluções, embora maturidade tecnológica e riscos cibernéticos tenham obtido elevado percentual de respostas e, para inserção das tecnologias e prioridades, um terço das empresas, equivalente a 33%, está inserido nas soluções com diferentes estratégias, ao passo que Blockchain é tema de interesse à investimento, figurando entre 3 prioridades destacadas. A pesquisa é parte de estudo setorial denominado “Universo blockchain: guia e estudo sobre o uso da tecnologia no Brasil”,  documento que aponta de modo detalhado o universo Blockchain, de conceitos e tipos de tecnologias, oportunidades de negócios, casos de estudos e aplicações práticas, oferecendo compilação dos aspectos regulatórios no Brasil e em outros países apontando risco e tópicos de governança e compliance, sendo que o aspecto crítico observado são mudanças regulatórias no país, acompanhada de oportunidades de negócios, conforme apresentados 11 casos práticos de aplicação do universo blockchain brasileiro.

Inseridos no tema, a Visa aponta que 58% das empresas brasileiras se preparam para atuar sem dinheiro físico, através de estudo em que  pequenas empresas preparam terreno para que operem totalmente sem dinheiro físico nos próximos 2 anos, além disso, o mesmo estudo mostra que 92% dos empresários esperam, em algum momento, operar 100% digital, com PIX, Drex e demais formas de dinheiro virtual como criptomoedas. O gerente geral da Yuno avalia que isso acontece por conta das facilidades oferecidas pelos métodos virtuais em que “custo baixo, rapidez, usabilidade e segurança são razões que fizeram com que o Pix, por exemplo, tornasse um dos métodos de pagamento mais utilizados”, enquanto levantamento da Accenture, mostra que o Brasil é um dos líderes na utilização do método A2A, conta à conta, instantâneo, em que dinheiro é transferido diretamente de uma conta bancária à outra “em um país com média de 2,2 dispositivos digitais por habitante, conforme a FGV,  464 milhões de aparelhos entre computadores, notebooks, tablets e smartphones, o que faz com que a população fique mais conectada”. Do ponto de vista do comerciante, o pagamento digital via Pix é mais seguro e dá menos margem a fraudes com “dados do Banco Central mostrando que, somente em 2023, mais de 400 mil notas falsas circularam no Brasil lesando comércios e, quando o pagamento acontece através do Pix, o dinheiro entra na conta imediatamente, evitando risco de fraudes”, sendo que "a maioria das pessoas usa cada vez menos dinheiro em espécie, inclusive, existindo pessoas que passam meses e anos sem tocar em uma nota, além da tecnologia, pagar digitalmente é mais cômodo, evita imbróglios comuns ao se usar a moeda física, além da falta de troco e necessidade se dirigir ao banco para sacar dinheiro”. O MDIC,  Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio,  aponta que a soma de transações no e-commerce foi de R$ 187 bilhões em 2023, aumento de 20% se comparado a 2021, “mostrando o quão a categoria é realidade na vida dos brasileiros que preferem comodidade de comprar online ao invés de  peregrinar atrás de melhor oferta”, enquanto a loja online tem menos custos para se manter pois gastos como salários, luz, água e aluguel acabam sendo menores, possibilita oferta de preços melhores ao consumidor final. “Por esse motivo, companhias investem mais no ambiente virtual oferecendo condições especiais para quem opta por esses canais e métodos de pagamento como o Pix, dessa forma, o futuro das transações comerciais é no ambiente digital de modo que quem não investir nessa realidade ficará defasado e enfrentará perda de clientes e provável falência”.

Moral da nota: vale dizer que a Rede TON supera a rede Visa em velocidade se tornando a rede mais rápida entre todas as blockchains, considerando que a Open Network, TON, emergiu como blockchain pública mais rápida e escalável do mundo e, conforme  anúncio oficial, a blockchain alcançou velocidade de 104.715 transações/segundo, TPS, durante teste público transmitido ao vivo em outubro de 2023. O teste, que utilizou 256 validadores, levou a testnet TON ao limite, resultando na criação de 512 fragmentos sob carga pesada, abordagem inovadora que impulsionou a rede atingir velocidade de 104.715 transações por segundo, TPS, durante os testes, enquanto o protocolo testnet TON não apenas superou a velocidade relatada da Visa, mas excedeu o detentor do recorde anterior alcançando 100.000 TPS, desempenho que demonstra capacidade e potencial da rede TON para enfrentar sistemas financeiros tradicionais. A conquista é marco significativo à rede TON, posicionando-a como camada de infraestrutura viável ao ecossistema Web3 emergente e atraindo interesse de empresas  que procuram integrar tecnologia blockchain, confirmada e apoiada pela CertiK, auditora líder de contratos inteligentes Web3 conhecida por fornecer soluções de segurança à indústria blockchain, com a TON emergindo como blockchain mais rápida e escalável do mundo. A CertiK verifica a blockchain TON, confirmando estabilidade e segurança, além de  desempenhar papel na verificação das velocidades da rede e garantia da precisão dos resultados, além disso, o Alibaba Cloud, subsidiária de computação em nuvem do Alibaba Group, forneceu infraestrutura ao teste de estresse transmitido ao vivo, além do que,  a Fundação TON fez parceria com o Telegram e a Tencent Cloud, significando início do que se espera ser uma série de alianças, com a TON desempenhando papel na aceleração da adoção em massa da blockchain.