A Gartner informa que até 2023, 30% das empresas de manufatura com mais de US$ 5 bilhões em receita alavancarão blockchain na cadeia de suprimentos via redução de custos, rastreabilidade e transparência considerando que recalls de produtos nos EUA custam US$ 8 milhões/ano e que serão impactados pelo rastreamento. Em 2019 a cadeia de suprimentos teve movimentos comerciais pelo aumento de redes e parcerias e no lado tecnológico quando entraram em produção sistemas e integrações.
A iniciativa Food Trust da IBM na plataforma IBM Blockchain com tecnologia Hyperledger Fabric, criado em 2017, expandiu para mais de 80 membros acompanhando mais de 1300 produtos ao lado da Driscoll’s, Mclane, Kroger e Tyson focando na segurança alimentar e reduzindo desperdício. A IBM possui ainda a TradeLens ao lado da Maersk e se juntou à MSC, Hapag-Lloyd, ONE e Global Container Terminal (GCT) focados na digitalização de processos da cadeia de suprimentos e redução das transações de papel, desde abertura de contas a emissão de seguro de carga marítima e instruções de remessa. Cresceu em 2019 para 150 membros com mais de 80 terminais, portos e 17 aduanas escalando com outros consórcios da cadeia de suprimentos como a Global Shipping Business Network (GSBN), Open Trade Blockchain e Wave. Além da IBM Blockchain, outras plataformas na cadeia de suprimentos são o Corda da R3 e o Quorum baseado no Ethereum, além do Hyperledger Besu da Ethereum.
Moral da Nota: perspectivas 2020 no espaço da cadeia de suprimentos são positivas, com mais redes em prova de conceito entrando nas fases de piloto e produção. Além de redes estabelecidas expandindo membros, produtos e serviços com interoperabilidade aprimorada nos protocolos blockchain “conversando” entre si, compartilharão dados e processos. Problemas da cadeia de suprimentos como baixa rastreabilidade, complexidade de conformidade, baixa flexibilidade e gerenciamento difícil pelas partes interessadas, serão resolvidos com segurança e eficiência no protocolo blockchain e contratos inteligentes fornecendo auditabilidade, imutabilidade nativa e desintermediação.