sábado, 26 de outubro de 2019

Alerta do FMI

O Fundo Monetário Internacional reuniu os países que integram a organização, avisando que o mundo pode entrar em três anos em nova crise global caso não sejam tomadas pelos governos medidas de controle financeiro. A dívida das empresas privadas de nações como EUA, China, Japão e Europa, caminha para o 'impagável' nos colocando em nova recessão econômica e segundo o FMI, passou de US$ 34 trilhões para US$ 51 trilhões, por conta do afrouxamento das políticas monetárias como saida da crise subprime nos EUA. A crise subprime destruiu o conceito de "Fim da História" revisitado por Francis Fukuyama, combustível à criação do Bitcoin, cujo criador anexou ao primeiro bloco minerado, bloco gênese, referência ao The Times de 03/01/2009 com a manchete que o Reino Unido planejava um novo resgate aos bancos.
O diretor do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, destacou que mesmo mais 'saudáveis' que antes da crise, o setor 'não financeiro' e financeiro 'não bancário' vivenciam crise de liquidez que pode desencadear 'calote' massivo. Segundo o FMI, as nações necessitam rever as políticas de 'afrouxamento', aumentando a vigilância e normas de segurança para o mercado, destacando nações cuja dívida externa é até 160% das exportações e as "vulnerabilidades financeiras evidentes da China", motor de desenvolvimento de diversos países e segunda economia global. No entanto, enquanto a última crise impulsionou a criação do bitcoin, especialistas se dividem sobre como o criptoativo se comportaria em nova recessão global. Uns acreditam que pode ser usado como reserva de valor para preservar o dinheiro de investidores, outros alertam que criptomoeda ainda seria muito 'nova' para este fim e o dinheiro aplicado em Bitcoin poderia 'sair' para atender outros compromissos e investimentos.
Moral da Nota: o fato novo é o surgimento dos criptoativos pós crise 2008, passível de alternativa ao lado do gigantesco passivo ambiental urgindo alavancar a economia digital. Neste contexto se insere a logística reversa, economia circular, recuperação de terras deterioradas, consórcios de mitigação da biodiversidade marinha e fluvial, reflorestamento, tratamento de resíduos sólidos e reciclagem, reuso da água etc. Tudo, financiado por establecoin atrelada ao ouro, o netcoin, inserido na IoT além de óbiviamente torcer para recuperação da economia movida pelo dinheiro fiduciário, antes que seja tarde sob os dois aspectos, ambiental e econômico.