Relatório da ONU adverte que as tensões por recursos hídricos e energéticos são altas. Na berlinda, os emergentes com seu crescimento econômico baseado em modelos de primeiro mundo associado a crescimento demográfico. Isto, segundo eles, provocará incremento da demanda pela água e energia com riscos de esgotamento.
Especialistas afirmam que a demanda por eletricidade aumentará 70% até 2035 sendo mais da metade na China e Índia, ao passo que a demanda energética como um todo, aumentará mais de um terço até 2035 e metade na Índia, China e Oriente Médio. O caso da água nos dizem que, a que foi consumida e não devolvida à sua fonte pelo setor energético em 2010, passou de 66 bilhões de metros cúbicos devendo crescer 85% até 2035. Como um todo, a demanda por água aumentará 55% nos próximos 35 anos e em 2050, 2.3 bilhões de pessoas viverão em áreas submetidas a forte stress hídrico na África do Norte, Ásia Central e do Sul.
O fato novo disso tudo é o crescimento da importância do uso da água na produção de energia pela demanda e complexidade da vida moderna. Torna-se cada vez mais utilizada na irrigação, na produção de biocombustíveis ou etanol para uso em veículos automotivos e na extração do gás de Xisto por sistema de fracionamento utilizando grandes quantidades de água. Na verdade, estamos com dificuldade em entabular solução ao caminho que trilhamos. Inconscientes que perdemos a noção do que seja importante para buscar vida, somos engolidos pelo descontrole no uso da natureza para mantermos a modernidade funcionando.