terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Azerbaijão

Residência eletrônica é o status que a Estônia oferece a não cidadãos ou residentes no país, dando acesso a serviços eletrônicos ou benefícios de possuir identidade digital estoniana ou assinatura digital de documentos. Materializados via cartões de identidade digital usados ​​no acesso a serviços governamentais ou privados, que impressionaram Obama quando lá esteve. O cartão de identidade digital estoniano de Obama foi precursor de como a e-Residency faria mais conexões no mundo. O uso generalizado de assinaturas digitais salva o país de pilhas de papel, desde há quatro anos quando lançou a e-Residency com quase 13.300 pessoas, atingindo 50 mil pessoas de 157 países estabelecendo 6.000 novas empresas através do programa sendo metade desse crescimento em 2018. Além da receita tributária os que não devem impostos geram negócios à outras empresas do país. As estabelecidas pelos e-residentes pagaram 10 milhões de euros em impostos diretos sendo dois terços pagos em 2018. A Estônia, país com população de quase 1,3 milhão de habitantes, não é mais o único a oferecer residência eletrônica, agora se faz acompanhada pelo Azerbaijão cujos programas eletrônicos e móveis, e-Residency e m-Residency, foram lançados em Baku com a presença de delegação da UE, de certa forma derrubando fronteiras com quem os apoiou com projetos de assistência técnica. 
O parlamento da Estônia aprovou a eliminação da exigência de banco estoniano no registro capital social, ampliando a escolha bancária comercial para todas as empresas do país, permitindo conduzir atividades comerciais por meio de qualquer instituição de crédito ou pagamento em toda área econômica Européia. E-residentes abrirão contas bancárias satisfizendo exigências dos bancos através do proprietário de empresa com conexões nacionais, ou administrando uma única empresa acionista com renda rastreável, removendo a barreira de abertura de conta bancária apenas para registrar o capital social.
Moral da Nota: Somos de fato um país, guardando as devidas diferenças, de extensão em paralelo a UE ao passo que a Estônia, guardando as devidas nuances, talvez em paralelo a um de nossos menores estados. Temos serviços estagnados e sem escala em nossa economia oficial, podendo se inserir em programa semelhante ao estoniano, agora com o Azerbaijão. Certamente tem algo a nos dizer, temos algo a ouvir em termos de tecnologia desenvolvida, temos base para avançar, talvez nos falte entender melhor objetivos e desenvolver o nosso programa digital. O tempo geme.