sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Mais que robots

Soluções de automação para redução de custos de produção automotiva continuará em desenvolvimento cujo futuro está na automação. Em 1982 Roger Smith da GM fantasiava a fábrica de "luzes apagadas" de tal maneira dominadas por robots e máquinas que dispensariam luzes para funcionar. A automação isolada não conseguirá avançar em  custos e eficiência, dito por quem entende do assunto, pois a maioria das tarefas a serem automatizadas já o foram. Exemplo está na seção de pintura de uma fábrica mais de 90% automatizada e continua sendo uma das mais caras, além do uso intensivo do espaço da planta. 
Fato é que robots executam a maioria das tarefas de revestimento contra a corrosão ou camada base para acabamentos como a  mais de 30 anos. Só na BMW da Carolina do Sul nos EEUU, o tratamento da pintura dura 12 horas envolvendo mais de100 robots. Verdade que uma abordagem experimental em aplicar um único filme no carro e depois cozinhá-lo como em forno de cerâmica está na berlinda. Além do que só a seção de montagem absorve dois terços dos trabalhadores e o avanço da indústria devido a personalização e complexidade, exige a flexibilidade dos humanos tornando-os mais adequados a instalações e conexões do automóvel.  
Moral da nota: carros elétricos e autônomos precisarão transmitir dados mais rápidamente que os atuais e o salto estará em novo processo de eletrificação. Nesta questão se inserem os robots colaborativos ou cobots, que ao invés de ameaçar a sobrevivência dos humanos na linha de montagem melhoram suas habilidades. Estão inseridos no tamanho adequado à tarefa, executam serviços perigosos ou repetitivos que necessitam agilidades especiais, além de mais baratos e fáceis de programar.
Em tempo: a automação portátil ganha importância pelo fato da idade média dos trabalhadores de produção nas economias industrializadas como EEUU, Japão e Europa Ocidental está acima dos 40 anos, restringindo a algumas operações o sonho de Roger Smith da fábrica off-lights.