Soluções de automação para redução de custos de produção automotiva continuará em desenvolvimento cujo futuro está na automação. Em 1982 Roger Smith da GM fantasiava a fábrica de "luzes apagadas" de tal maneira dominadas por robots e máquinas que dispensariam luzes para funcionar. A automação isolada não conseguirá avançar em custos e eficiência, dito por quem entende do assunto, pois a maioria das tarefas a serem automatizadas já o foram. Exemplo está na seção de pintura de uma fábrica mais de 90% automatizada e continua sendo uma das mais caras, além do uso intensivo do espaço da planta.
Fato é que robots executam a maioria das tarefas de revestimento contra a corrosão ou camada base para acabamentos como a mais de 30 anos. Só na BMW da Carolina do Sul nos EEUU, o tratamento da pintura dura 12 horas envolvendo mais de100 robots. Verdade que uma abordagem experimental em aplicar um único filme no carro e depois cozinhá-lo como em forno de cerâmica está na berlinda. Além do que só a seção de montagem absorve dois terços dos trabalhadores e o avanço da indústria devido a personalização e complexidade, exige a flexibilidade dos humanos tornando-os mais adequados a instalações e conexões do automóvel.
Moral da nota: carros elétricos e autônomos precisarão transmitir dados mais rápidamente que os atuais e o salto estará em novo processo de eletrificação. Nesta questão se inserem os robots colaborativos ou cobots, que ao invés de ameaçar a sobrevivência dos humanos na linha de montagem melhoram suas habilidades. Estão inseridos no tamanho adequado à tarefa, executam serviços perigosos ou repetitivos que necessitam agilidades especiais, além de mais baratos e fáceis de programar.
Em tempo: a automação portátil ganha importância pelo fato da idade média dos trabalhadores de produção nas economias industrializadas como EEUU, Japão e Europa Ocidental está acima dos 40 anos, restringindo a algumas operações o sonho de Roger Smith da fábrica off-lights.