O urbanismo futuro é focado em tecnologia, criatividade, sustentabilidade e cultura, enfatizando o uso da água, energia e geração de resíduos, sendo desafio desenvolver tais conceitos em um mesmo lugar, originando a ideia de ecobairros. No quesito tecnologia a questão é agregar valor aos vizinhos resolvendo problemas específicos, na tendência da internet das coisas, inteligência artificial e big data.
A internet das coisas sensorizando o entorno, medindo a qualidade ambiental e mobilidade ótima em linha com o meio ambiente, com a contabilidade distribuída ou blockchain onde se registram de forma segura ações empreendidas no bairro. Ações passivas minimizando o consumo de energia ao lado da orientação de edifícios e o tipo de material de construção a ser buscado, ao lado do uso de redes inteligentes gerenciando energia em que os próprios usuários sejam consumidores e produtores. Quanto a geração de resíduos, devem ser discutidas soluções para embalagens e tratamento dos resíduos orgânicos em modelos de negócios, favorecendo a economia circular em que fabricantes e consumidores possam intervir.
Moral da nota: as discussões de vida sustentável, consumo equilibrado de energia sem desperdício, quando realidade, mudará a forma de vida como conhecemos hoje; a questão é quando? Neste contexto cidades se tornariam inteligentes, criativas e culturais adaptando moradias as pessoas, cujas necessidades e prioridades mudam com o passar do tempo. Certamente se lembrando que os casais tendem a não ter filhos, há mais idosos, além de estrangeiros por perto.