Pelas mais variadas razões e com objetivos diferentes, desde a evasão de sanções internacionais a redução do volume de dinheiro circulante, cresce o interesse de países em adotar criptomoedas e a tecnologia blockchain.
Na lista dos candidatos estão Irã, Rússia, Venezuela, Cazaquistão, Cambodja e Ucrânia com objetivo de fugir a sanções internacionais e evitar o dólar. A moeda russa seria criptografada por algorítimos desenvolvidos no país e criada a partir do Ethereum. O caso da Suécia seria como forma de diminuir o número de moedas e notas em circulação, direcionando a uma sociedade sem dinheiro inserida em pequenas transações entre os consumidores. O Banco Central sueco decidiu usar a plataforma IOTA focado no conhecimento do cliente e contra a lavagem de dinheiro (respectivamente KYC e AML). A Suíça é o pais mais favorável a criptografia e ICO, como a Suécia sem impedimentos da zona do Euro poderá lançar seu e-franc.
Israel se baseia em estudo sueco tentando implementar a legislação visando redução da circulação de dinheiro, sendo sua moeda digital no mesmo valor da moeda fiduciária, o shekel, cuja transferência de dinheiro seria feira entre dois agentes dispensando a intervenção de terceiros ou instituições bancárias. Dubai tenta aproveitar a tecnologia visando tornar transações financeiras mais baratas, rápidas e seguras. A China busca um modelo híbrido "um equilíbrio entre centralização e descentralização" que se adapte a estrutura financeira do país. O Japão com o J-coin busca substituir o crescente uso de caixa no país.
Moral da Nota: falta o Brasil visando financiar ações de mitigação e resiliência do gigantesco passivo ambiental de 500 anos, buscando criar milhões de empregos e desenvolvimento tecnológico.