segunda-feira, 23 de julho de 2018

Preferência de gênero

Relatório do New York Times informa que apenas 4 a 6% dos usuários e inovadores no espaço blockchain são do sexo feminino. Avisa que a presença feminina na indústria criptográfica, aumentou para 13% em maio 2018 contra 6% em fevereiro. Quer dizer, mais mulheres tem sido empregadas em psições nível C na indústria blockchain em relação a Vale do Silício. Implica que empresas como Coinbase, Quorum, Bancor e Lightning Labs, aumentaram a percentagem feminina em posições de liderança.
Para Emily Arth, vice-presidente de operações da Constellation Labs, os fatores são culturais pois tecnologia e ciência são consideradas "empregos masculinos" e nos alerta que “Segundo a UNESCO, menos de 30% dos pesquisadores em todo o mundo são mulheres. Claramente isso acontece não porque as mulheres são menos capazes nesses campos, mas porque não são direcionadas nem incentivadas a entrar nessas indústrias.” Concluiu considerando que o financiamento é considerado trabalho masculino já que controlam tais questões em casa por exemplo. Por conta das indústrias de Blockchain e Cryptocurrency unirem ciência, tecnologia e finanças o viés acaba se tornando mais evidente.
Moral da Nota: como diz Alexia Bonatsos, “Mulheres, considere a criptografia. Caso contrário, os homens obterão toda a riqueza novamente.”