quarta-feira, 6 de junho de 2018

Subsídios

Estudo feito pelo Overseas Development Institute (ODI) classificando o compromisso de cada país do G7 em acabar com o apoio à produção e uso do petróleo, gás e carvão, revela que gastaram U$ 100 bilhões de dólares/ano visando sustentar o consumo de petróleo, gás e carvão em 2015 e 2016, doméstico e no exterior, mesmo compromissados com seu fim até 2025. Quer dizer o G7 aumentou o apoio a exploração do combustível fóssil depois do acordo de 2015.
Enquanto isso, o Reino Unido um dos comprometidos com a eliminação dos subsídios fósseis até 2020, é acusado de falsificar quanto gasta subsidiando mineração de carvão e uso de combustíveis fósseis pela promessa em apoiar extração de petróleo e gás no Mar do Norte.
Moral da Nota: a Inglaterra não fornece relatório sobre apoio fiscal à produção e consumo de combustíveis. Usa financiamento público para exportações de empresas britânicas apoiando projetos de matriz fóssil no exterior. Entre eles a Petrobrás cujo Ministro do Comércio Inglês em nome da Shell e BP, "pediu" dados sobre impostos e regulamentação ambiental.
OBS: da mesma forma que foi criado o mercado de capitais, o mercado de petróleo e tudo que deu certo no mundo, a questão ambiental só deslanchará quando for criado o mercado de mitigação e resiliência ambiental com moeda própria, incluindo aí, reciclagem de resíduos sólidos, logística reversa, despoluição de rios lagoas e baías, controle do pesado tráfico urbano, mobilidade pública, reflorestamento e tudo que nos sufoca, pois o contrário iremos fácil passar dos dois graus.