Notícia relevante informa que o déficit petroleiro mexicano foi 33% mais alto consequente a compras externas de gasolina, diesel e gás natural. Por conta, a produção de petróleo diminuiu 9,7% na média de 1,95 milhão de barris, sendo este o décimo terceiro ano consecutivo de retração. Fato é que desde 2015 o setor de hidrocarbonetos do país, deixou de ser gerador líquido de câmbio, assumindo agora a responsabilidade pelo deficit comercial.
Por sinal, o saldo da balança comercial é dado pela soma dos saldos das balanças não petróleo e óleo. Trocando em miúdos, no México o setor de petróleo somou deficit de 16,67 bilhões de euros ou 5,95 bilhões maior que o deficit comercial total do país.
Não alongando muito, falam como determinantes a queda da produção, queda no desenvolvimento nacional da gasolina e aumento da dependência ao gás natural do Texas o mais barato do mundo.
Detalhe: o declínio da produção de petróleo e refino da gasolina, se intensificou nos últimos três anos coincidindo com o fim da era do monopólio extrativo e refinador da Pemex, consequente a reforma energética 2013/2014.
Moral da história: a mórbida coincidência deste evento está nas histórias recentes da Pedevesa, Pemex e Petrobrás. Maiores detalhes no noticiário vespertino.