segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Nota moçambicana

Falam estar caminhando em Moçambique revoltas lideradas por grupos de oportunidade atingindo populações rurais, via manipulação interna e externa, sendo estas as maiores ameaças ao país.
O historiador Yussuf Adam, trabalhando na província de Cabo Delgado, fala em cenário de crise social envolvendo populações rurais, que se sentem desamparados pelo estado, permitindo no caso moçambicano, ocupação de espaços por radicais oriundos da Somália com ligações de terror.
Já Chapane Mutiua do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane em Maputo, diz que a população encontra-se vulnerável a pensamentos políticos radicalizados, por conta do desamparo ou da incapacidade em sair da pobreza, enquanto vêem outros, alguns do exterior, em grande prosperidade. Avisa que tumultos na província de Campo Delgado são liderados por imigrantes somalianos oriundos do Al-Shabaab, que lá foram trabalhar em projetos de gás.
OBS: isto lá em Moçambique, verdade que não temos aqui grupos islâmicos radicais que todos conhecem, porque somos de maioria cristã. Ilusão pensar que a preferência governamental pelo agronegócio torna o campo imune a conflitos, muitas vezes associados a cartéis armados, que não levantam suspeitas. A vida como ela é!