sábado, 22 de abril de 2017

Ravensbrück

A 80 kms ao norte de Berlim, localizou o campo concentração de Ravensbruck, que se caracterizava por só receber mulheres, passando por lá em torno de 130 mil. Só 10% de sua população era judia, cuja maioria considerada como 'associais,' variava entre prostitutas e deficientes, atribuídas sem valor.
Por lá passou Olga Benaro, que se tornou uma de suas principais figuras políticas. Num meio em que prevalecia a disputa interna, assumiu o papel de protetora das mais fracas, até ser enviada à Auschwitz. As detentas eram obrigadas a entregar os filhos e depois assistirem sua morte. Quando da libertação pelo exército vermelho, foram perseguidas até o estupro.
Em tempo: a derrota militar nazifacista não impediu ao longo do tempo seu levantar de cabeça, impedimento este, entorpecido pela cegueira e conivência interesseira.
‘Há torturas que só as mulheres entendem’ (Sarah Helm, autora do livro "Ravensbrück").