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domingo, 19 de maio de 2019

Degradação

O Everest já foi escalado por 5200 pessoas e segundo Dragana Rajblovic, única mulher dos Balcãs a escalar a montanha, chegar ao topo não necessita mapa basta seguir o lixo. Detritos dos alpinistas como os dejetos humanos mostram-se em espiral de crescimento gerando questões sanitárias. Em média são 27kgs de material fecal pelos dois meses de escalada, congelados sem se decompor, e em 2017 foram recolhidas 15 toneladas. Junte-se a isso garrafas de oxigênio, tendas, plásticos, material de montanhismo e cadáveres. Voluntários trabalham para retirar 30 toneladas de lixo estando com 10% do serviço feito, sem se esquecer do esforço físico extra numa atmosfera rarefeita. O aquecimento global expõe o lixo e corpos de alpinistas; só em 2017 foram recolhidos 7 corpos de num total de 3030 pessoas mortas. O Governo nepalês multa com 3500 euros quem não regressa com pelo menos 8 quilos de lixo e pensa transformar excrementos em fertilizante ou metano, biogás, num tanque com água e bactérias necessárias ao processo.
Com grande alarde, não faz muito tempo, foi anunciado que o maior legado das Olimpíadas do Rio de janeiro seria a despoluição da Baia de Guanabara, que no frigir dos ovos se resumiu em pouco mais de algumas boias de contenção de lixo. Suponhamos uma plataforma blockchain de restauração do habitat da baia cujos membros seriam as cidades envolvidas, orgãos ambientais do estado, universidades do entorno, estaleiros, além de óbviamente o BNDES patrocinador de establecoin que financiaria e remuneraria os serviços. Juntas ou separadas identificariam em suas áreas de atuação pontos de degradação da baia e soluções ou serviços a serem executados. Identificados os serviços, na fase seguinte se inscrevem os pretensos prestadores de tais serviços, identificados com negócios que poderiam surgir consequente ao desenrolar dos eventos. Na outra fase promove-se a licitação DLT atualmente com o Etherium mais otimizado e por fim a fase de execução dos serviços, previamente fiscalizados, via contratos transparentes, tudo devidamente remunerado por stablecoin ancorada no ouro, sujeitos a auditoria pois a plataforma demonstra todos os eventos. 
Moral da Nota: certamente uma massa trabalhadora deverá ser empregada na empreitada, deverão ser criadas start-ups, microempresas, ONGs no levantamento da biodiversidade. Inimaginável o ganho científico e econômico de restauração da biodiversidade marinha e manguezais, sem contar o desenvolvimento tecnológico conseguido.   

sexta-feira, 9 de março de 2018

Degradação

Sob o lema 'O que eu tirei do chão, colocar e manter a produtividade' dois terços dos 33 países que compõe a América Latina e Caribe se comprometeram lutar contra a degradação dos respectivos solos. Na América Latina as terras são degradadas por desmatamento, representando 100 milhões de hectares e sobre pastoreio 70 milhões, dentro da lógica que o aumento da demanda incentiva o desmatamento para fins de agricultura e pastagem. Talvez aí, nosso nó com o acordo entre mercosul e UE. No Paraguai e Argentina a perda de 325 mil hectares de floresta/ano, representa 45% no aumento de pastagens e agronegócio.
Moral da nota: A FAO diz que é urgente a participação dos setores agropecuário e agronegócio, visando limitar a remoção completa da vegetação original e sua substituição por monoculturas. É fato e não é segredo pra ninguém, que são amplamente favoráveis a agricultura familiar.