O Centro de Economia e Pesquisa de Negócios (RU) e a Consultoria Arcadis, periodicamente avaliam e publicam uma lista das cidades mais sustentáveis do mundo. Por conta destas avaliações comentam sobre as melhores situadas.
Zurique emerge como exemplo de disparidade, ocupando o número 1 no índice ambiental, 5º em oportunidade econômica e o 27º lugar no aspecto social. Lá surgiu o conceito de "sociedade de 2.000 watts per capita," como objetivo a perseguir para 2050 em economia de energia, além de uma rede de transporte público sustentável.
Cingapura ocupa o 2º lugar entre as mais sustentáveis e possui o título de cidade mais arborizada do mundo.
Estocolmo na 3º posição principalmente devido a transformação de Hammarby Sjöstad, antiga área industrial que hoje é distrito ecológico, com circuitos fechados de água, residuos e energia.
Viena ocupa o topo da lista em segurança, baixo custo habitacional e adequado transporte público, além do Smart City Vienna, buscando zero em emissões e autossuficiência energética.
Londres em 5º lugar, sendo 3º em oportunidades econômicas e 9º em iniciativas ambientais, pela baixa emissão dos ônibus ao lado de programas de voluntariado com grande participação cidadã. Como nada é perfeito, ocupa a 37º posição no aspecto social com dificuldades no acesso a moradia e mobilidade.
Seul liderando o ranking social desenvolve o Plano Social 2030 através de políticas de pĺanejamento urbano visando eliminar discriminação, facilitar acesso ao emprego e melhorar a mobilidade. Detalhe: promoveu a restauração do rio que circunda a cidade e seu entorno.
Hamburgo foi a capital verde da Europa em 2011 cujos 89% de seus habitantes vivem a menos de 300 mts de um parque e mais de 15% da área urbana municipal é ocupada por florestas, enquanto Munique, ocupa 3º lugar sendo a cidade com maior qualidade de vida no mundo.
Moral da Nota: Amsterdan (ambiental: 19º, econômico:16º e social 7º) é a cidade mais equitativa nos três índices de sustentabilidade em que metade da população se locomove de bicicleta, ao passo que em Edimburgo, o Parlamento utiliza 80% da energia que consome oriunda de fontes renováveis.