A UNCCD ou Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação diz que ações de combate a desertificação visando contenção da atual tendência custaria caso implementada 4,6 trilhões de dólares, com perdas estimadas em 2050 de 23 trilhões.
São 169 países afetadlos pela degradação do solo, seca ou os dois, com perdas atuais equivalentes a 9% dos respectivos PIBs sendo os mais atingidos 40% como a República Centro Africana. A questão é mais grave na África e Ásia com perdas anuais de 65 bilhões e 84 bilhões de dólares respectivamente. O desafio da Conferência de Bonn é recuperar 150 milhões de hectares ou três vezes a Espanha em terras desmatadas e degradadas até 2020 e 350 milhões até 2030, sendo cinco milhões de hecatres degradados com plantações de bambu até 2020.
O Lance é o seguinte, tem crescimento rápido, podado regularmente cresce sequestrando mais carbono entre 200/400 toneladas por hectare caso substitua o cimento, plástico ou combustíveis fósseis. Peru, Equador, Colômbia e regiões de terremotos mudaram a legislação visando implementar seu uso na construção civil pela flexibilidade da construção no tremor, além do uso como piso, vigas e tubos de água. O Nepal está reconstruindo 6 mil salas de aula destruídas no terremoto de 2015 com paredes de terra e telhados de bambu.
Após a seca de 1997 e a cheia no Yangtsé em 1998 a China foi a luta em programa de reflorestamento com bambu de terras degradadas, envolvendo 32 milhões de famílias camponesas em 25 províncias. Diga-se de passagem que as folhas de bambu são usadas por lá como forragem para as 20 mil galinhas criadas soltas. Estudo de 2017 conclui que a fibra de bambu aumenta o trato digestivo das galinhas que acabam consumindo mais, com ganho de peso em 70% em relação a dietas orgânicas. Nesta ideia acabam colocando ovos azuis, aumentando o valor agregado do produto em cinco milhões de dólares.
Moral da fofoca: o diretor do IMBAR ou Rede Internacional do Bambu Hans Friederich, avisa que trata-se de um recurso para recuperação do solo degradado revertendo a desertificação. Há 1.640 espécies de bambu com forte sistema radicular prendendo ao solo, além de serem as plantas que mais crescem tornando-as melhores para recuperação, combate a erosão e estabilizção do solo.
Moral da fofoca: o diretor do IMBAR ou Rede Internacional do Bambu Hans Friederich, avisa que trata-se de um recurso para recuperação do solo degradado revertendo a desertificação. Há 1.640 espécies de bambu com forte sistema radicular prendendo ao solo, além de serem as plantas que mais crescem tornando-as melhores para recuperação, combate a erosão e estabilizção do solo.