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domingo, 4 de novembro de 2018

Impacto climático

Países da Europa Central e Oriental (PECO) se aproximam aos mais desenvolvidos, alguns ultrapassando a parte ocidental, em volumes de gases efeito estufa lançados na atmosfera. A República Tcheca superou a Alemanha em 2015 nas emissões per capta, a Polônia deverá superar a mesma Alemanha por volta de 2022 e a Hungria é superada apenas por Japão, Alemanha e Eslovênia. O argumento básico é suplicar pobreza justificando a falta de esforço na redução de emissões, enquanto segmentos relevantes dessas sociedades exibem níveis de consumo nos padrões da Europa Ocidental. O entusiasmo moderado da CEE no combate a alterações climáticas e riqueza crescente no segmento Oriental, desaguam em reduções pífias de emissões inferiores à Europa Ocidental.
Comparativamente aos volumes de 2005 a Polônia necessita reduzir em 7%, a República Tcheca em 14%, inclusive a Bulgária, mais pobre da região CEE (Comunidade Econômica Europeia), deverá manter suas emissões estáveis no período entre 2012 e 2020, por conta do país ter sido autorizado aumentar suas emissões em 20%, a Polônia 14% e a República Tcheca 9%. No entanto, República Tcheca e a Eslováquia são as primeiras do mundo em produção automotiva per capita, entre 2020 a 2030 apenas a Hungria terá alocação considerável de excedentes, enquanto outros países da Europa Central e Oriental (PECO) terão que reduzir suas emissões. A permissão dada pela UE em aumentar emissões de gases aos países mais pobres, segundo especialistas, uma forma de reconhecimento que tais países querem tornar-se mais ricos e portanto, consumir e emitir mais.
Moral da Nota: a política climática européia flexibilizando o impacto das reduções de gases, minimizou obrigações dos novos Estados membros e compensou-os com fundos extras de desenvolvimento, levou o segmento Ocidental mais rico e com demandas públicas mais fortes por ação climática a colocar reinvindicações. Esforços de proteção climática e a necessidade de descarbonização na UE quase completa até 2050 torna tal tolerância insustentável. Os objetivos para o período 2020-2030 de emissões não industriais ou "objetivos de partilha de esforços", muitos do PECO terão que se empenhar em reduzir emissões para cumprir objetivos alvos. A visão que “somos muito pobres para gastar nosso próprio dinheiro com mudança climática” deve mudar para “mudança climática também é nossa culpa, nosso risco e não somos tão pobres, por isso precisamos gastar nosso próprio dinheiro nisso”.