Parece fora de questão que o padrão monetário de determinado país representado pela moeda fiduciária ou de confiança está relacionado a identidade do estado jurídico afim que remete a um determinado povo. O advento das moedas digitais parece colocar tal dogma em questão pela representação ou tokenização de determinado patrimônio. No caso do bitcoin o patrimônio é a tecnologia. No entanto parece clarificar a tendência de grandes Corporações tokenizar seu maior patrimõnio através da criação de criptomoedas próprias, talvez inseridas na ideia de fidelizar o consumidor final.
Exemplos não faltam como o JP Morgan fidelizando sua base de clientes e dados agilizando transações interfronteiras com sua própria moeda. O Facebook foca nesta ideia com sua gigantesca base de dados. Interessante é o caso da Fundação Rockfeller que criou sua moeda digital para agilizar o projeto 100 cidades resilientes. O caso dos países do Golfo parece unanimidade em relação ao monopólio do dólar, a relação com sua maior riqueza o Petróleo e a agilização das transações financeiras interfronteiras. Ficaria faltando a ONU criar sua própria moeda digital para financiar e agilizar seus imensos projetos humanitários e quem sabe, instituições seculares tokenizarem seu maior patrimônio cultural para melhor assistir os mais necessitados.
Entre nós, a Petrobrás clama e chama a atenção, grande vítima de nós mesmos e tábua de salvação através de sua maior riqueza no mar, depois de seu capital humano, o petróleo e gás em gigantesca costa marinha. Todos já sabem que o futuro das petroleiras será sua transformação em empresas de energia e que está no mar o futuro da energia eólica. Toda a riqueza da petrobrás é marinha e o mar é a razão de seu sucesso atual e futuro.
Moral da Nota: a hora de pensar como os 'top de linha' é esta e tokenizar o patrimônio marinho da petroleira através de stablecoin atrelada ao petróleo e gás, financiando e investindo em projetos de mitigação e resiliência marinha, restauração da biodiversidade com recomposição pesqueira ao lado de projetos de mitigação e resiliência das cidades costeiras, tudo, financiado e remunerado pelo 'coinmar' da Petrobrás.