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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

O caso da Costa Rica

A América Central apresentou queda na cobertura florestal e zonas úmidas, quer dizer, caiu de 46% em 2000 para 41% em 2015. A Nicarágua caiu de 32% para 26%, o Panamá de 66% para 62%, El Salvador de 16% para 13% e a Costa Rica aumentou de 47% para 54%.
A explicação: a FAO informa que tais resultados decorrem da política florestal implementada por cada país. Na Costa Rica, houve mudanças estruturais na agricultura reduzindo a pressão na conversão de florestas em terras agrícolas, o que levou ao aumento da área de florestas secundárias, além de controles legais impedindo mudança de floresta natural para outros usos da terra. Existe um programa por serviços ambientais com duas décadas de vida, financiado por imposto sobre combustíveis fósseis, em que o estado paga U$ 300 a cada cinco anos por hectare de floresta protegida privada e U$ 1.128 aos proprietários que desejam criar floresta secundária em suas fazendas. O resultado foi evidenciado comparativamente aos vizinhos no estrago feito pelo furacão OTTO. Isso lá na Costa Rica, país sem recursos sobrando.
Moral da história: A Costa Rica mesmo com o aumento das florestas e zonas úmidas, o norte sofre com a seca por desmatamento, monoculturas e  atividades agroindustriais dos vizinhos.